Simoldes não antecipa “de momento” necessidade de redução de pessoal
Após um responsável da fornecedora de componentes automóveis ter admitido para este ano uma quebra de vendas "entre 100 a 150 milhões", fonte oficial diz agora que não prevê queda de faturação.
A Simoldes, fornecedora de componentes para o Grupo VW (Volkswagen, Audi, Porsche, Seat, Škoda) e para a Stellantis (Citroën, Peugeot, DS Automobiles, Opel), entre outras grandes marcas automóveis, “de momento” não antecipa a necessidade de redução da força laboral, adiantando que a faturação em 2024 está em linha com as previsões do grupo.
“De momento não antecipamos a necessidade de redução da força laboral da Simoldes“, afiançou esta sexta-feira fonte oficial do grupo de Oliveira de Azeméis, numa reação à notícia avançada esta sexta-feira pelo ECO, depois de um responsável da empresa ter admitido essa possibilidade.
“Neste momento ainda não se colocou em prática uma medida desse género. No entanto, está a ser equacionada e estudada para a eventualidade de ser necessária”, referiu Jorge Leitão, comercial da Simoldes Tools, em declarações ao ECO à margem da conferência Portugal Exportador, em Santa Maria da Feira.
De momento não antecipamos a necessidade de redução da força laboral da Simoldes.
Fonte oficial do grupo garante ainda que, “apesar da instabilidade que se tem vindo a verificar na indústria automóvel na Europa, a Simoldes tem-se vindo a adaptar às mudanças do mercado conseguindo manter o seu nível de atividade produtiva.”
Segundo adiantou o responsável da Simoldes, o grupo deverá fechar o ano de 2024 com uma quebra da faturação “entre 100 a 150 milhões de euros”, depois de no ano passado ter registado um volume de negócios de 700 milhões de euros.
Ainda assim, o grupo salienta agora que não terá quebra de faturação em 2024 face a 2023. “De acordo com os dados disponíveis até ao momento, os valores de faturação do grupo não apresentam qualquer desvio negativo face ao orçamentado para o ano de 2024″.
“No forecast a quatro anos prevê-se um aumento do volume de negócios”, acrescenta a mesma fonte, sublinhando que “isso deve-se às medidas implementadas ao longo do ano e às diferentes realidades vividas nas várias localizações do grupo”.
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