Novos ministérios e ministros, secretarias de Estado que ganham relevância e alguns nomes que não deverão fazer parte do próximo executivo. Estas são algumas novidades acerca da equipa que estará a ser preparada pelo primeiro-ministro para a nova legislatura.
António Costa ainda não começou a fazer os convites para compor o novo Governo, mas um nome que não deverá constar entre os membros do executivo é o de Francisca Van Dunem, que terá pedido para sair por razões pessoais, avança o Público (acesso condicionado). Até aqui ministra da Justiça, Van Dunem deverá retomar a carreira na Justiça e poderá ser indicada pelo PS como candidata a juíza do Tribunal Constitucional (TC).
O jornal refere também que o primeiro-ministro deverá separar em dois o atual Ministério do Trabalho e Segurança Social, dedicando um específico a cada área. Algumas secretarias de Estado poderão também ser elevadas a ministério, o que poderá acontecer, por exemplo, à do Turismo, tendo em conta a crescente importância do setor no país. Ana Mendes Godinho, atual secretária de Estado, pode, por isso, chegar a ministra.
Outra secretaria de Estado que poderá transformar-se em ministério na próxima legislatura é a dos Assuntos Parlamentares. Isto acontece numa altura em que se prevê que aumente o protagonismo das negociações ao nível parlamentar na legislatura que agora se inicia.
Saída garantida, como já se sabia, é a de José Vieira da Silva, ministro cessante do Trabalho e Segurança Social, por vontade própria. E também de Luís Capoulas Santos, que tem ocupado o cargo de ministro da Agricultura. Outros nomes que poderão não fazer parte do próximo executivo são o da ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, e do ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor. Já Eduardo Cabrita, responsável pela Administração Interna, poderá transitar para outra pasta.