📹IEFP é o 12.º maior beneficiário de apoios europeus na UE

Topo do ranking é ocupado pela Polónia com a Direção Geral para as Estradas e Autoestradas e as linhas ferroviárias. Em terceiro lugar surge a Roménia e a Companhia Nacional de Infraestruturas.

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) é o 12.º maior beneficiário de apoios europeus, de acordo com a plataforma Kohesio. São 1,55 mil milhões de euros recebidos para apoiar 331 projetos.

A plataforma pública em linha Kohesio reúne toda a informação sobre mais de 1,7 milhões de projetos e os 536 mil beneficiários nos 27 Estados-membros, financiados por fundos europeus desde 2014. A Kohesio congrega informação sobre os projetos financiados pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), pelo Fundo de Coesão e pelo Fundo Social Europeu (FSE).

O topo deste ranking é ocupado pela Polónia com duas entidades: a Direção Geral para as Estradas e Autoestradas Nacionais, que recebeu 9,09 mil milhões de euros em fundos europeus, e as linhas ferroviárias polacas (PKP), que obtiveram 4,68 mil milhões de euros em apoio para financiar 72 projetos. Em terceiro lugar surge a Roménia e a Companhia Nacional de Administração de Infraestruturas que recebeu 4,62 mil milhões de euros.

Em Portugal é preciso descer até ao 14.º lugar no ranking dos maiores beneficiários para encontrar uma empresa privada – a Bosch Car Multimédia, que obteve 96,17 milhões de euros em fundos estruturais, para apoiar oito projetos. A Navigator e o apoio de 42,31 milhões de euros a oito projetos surgem em 37.º lugar.

O pódio nacional de ajudas mais avultadas é ocupado pelo IEFP, que arrecada 6,2% dos 25,85 mil milhões de euros do PT2020. Projetos como os estágios Iniciativa Emprego Jovem, apoios à contratação para adultos, integração de jovens e adultos no mercado laboral através de estágios profissionais ou aprendizagem ao longo da vida são alguns dos exemplos das iniciativas financiadas por verbas comunitárias desde 2017 nas suas diversas versões.

Em segundo lugar surge a Direção Geral do Ensino Superior (654,03 milhões de euros) para financiar 41 projetos. Em causa estão bolsas e programas para estudantes do ensino superior, bolsas de ensino superior para alunos carenciados, bolsas de mobilidade, o Programa +Superior, entre outros.

Finalmente, o bronze vai para a Infraestruturas de Portugal (599,02 milhões) que está a desenvolver 11 projetos com apoios comunitários. A segunda fase da modernização do troço Nine-Valença Fronteira na Linha do Minho (67,9 milhões), a segunda fase da modernização do troço Castelo Branco/Covilhã/Guarda na Linha da Beira Baixa (60,6 milhões), o MetroBus do Sistema de Mobilidade do Mondego (60 milhões e que só estará concluído no fim de 2023) ou a modernização da linha de Cascais (50 milhões e que também só estará concluído no fim de 2023) são apenas outros exemplos.

Destaque ainda para a Instituição Financeira de Desenvolvimento (IFD), uma das entidades que deu origem ao Banco Português de Fomento (BPF) depois de ser fundida na SPGM, em conjunto com a PME Investimentos, que surge em quinto lugar. A criação da IFD foi feita com financiamento dos Programas Operacionais Regionais do Continente que tinham uma fatia reservada para instrumentos financeiros. No total, a entidade que era gerida por Henrique Cruz — e que vai agora é o responsável pela Norgarante – recebeu 374,8 milhões para 29 projetos. Em causa estão a criação de fundos de capital ou quase capital, mas também de dívida ou garantias ou ainda instrumentos financeiros de apoio ao empreendedorismo qualificado ou à internacionalização de PME.

Se a desagregação dos projetos for feita por regiões, no Norte o destaque vai para o Metro do Porto que recebeu 137 milhões euros e em Lisboa o campeão é o Metro de Lisboa com 103 milhões. No Centro, a Fundação para a Ciência e Tecnologia foi quem recebeu mais verbas de Bruxelas (56 milhões de euros), no Alentejo foi a Administração Regional de Saúde (42 milhões) e no Algarve foi a Águas do Algarve (17 milhões).

Nas ilhas, a secretaria regional de equipamentos e infraestruturas da Madeira é a campeã dos fundos (173 milhões) e nos Açores são os portos (81 milhões).

No total, Portugal tem 72.138 beneficiários dos fundos estruturais.

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