Lisboa, Barcelona, Paris e Roma querem que UE proteja lojas históricas
Lisboa, Barcelona, Paris e Roma querem que a União Europeia proteja as lojas históricas, instando os governos locais a associarem-se a este desafio.
O município de Lisboa assinou esta terça-feira, juntamente com as cidades de Barcelona, Paris e Roma, uma declaração de defesa pelo património comercial icónico, instando organismos europeus a associarem-se a este objetivo. Esta iniciativa ocorreu no âmbito da 1.ª Jornada de Comércios Emblemáticos que decorreu em Barcelona, e onde Lisboa apresentou o projeto “Lojas com História”.
Esta iniciativa, em prol do comércio histórico, pretende divulgar o trabalho que Barcelona, Lisboa, Paris e Roma têm desenvolvido nesta área. O objetivo é lançar as bases para a preservação e divulgação do comércio emblemático/lojas com história à escala europeia e para “o papel determinante que os governos locais assumem na concretização deste desafio”, avança a autarquia lisboeta em comunicado.
“Esta parceria de Lisboa com Barcelona, Paris e Roma é a materialização, com escala europeia, de um duplo desígnio que, em Lisboa, temos há muito tempo: preservar a memória, manter a tradição e valorizar a cultura, em plena articulação com os desafios da economia”, afirmou o vereador dos pelouros da Economia e Inovação e da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Diogo Moura. Além de “valorizar o pequeno comércio“, completa o vereador.
Nesta matéria, importa ter em conta o trabalho já desenvolvido na proteção destes estabelecimentos, designadamente através do projeto Lojas com História.
De acordo com a mesma nota, “Lisboa foi pioneira na abordagem desta questão quando, em 2015, lançou o programa Lojas com História, cujo objetivo é trabalhar com o comércio tradicional e histórico da cidade de forma a preservá-lo, bem como ao seu património material, histórico e cultural, dinamizando e revitalizando as atividades comerciais essenciais à sua existência”.
A promoção e o apoio ao comércio de proximidade, principalmente no centro histórico da cidade, surge no âmbito de uma estratégia municipal “mais vasta de reabilitação urbana, como é o caso da revitalização do tecido económico e social da cidade”.
Estas políticas, partilhadas entre Barcelona, Paris, Roma e Lisboa visam, assim, promover a reflexão e o debate com vista à preservação e promoção de lojas icónicas.
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