Politécnico de Viana do Castelo desenvolve tecnologia para rastrear origem do vestuário
Da origem das matérias-primas às praticas de produção, oito alunos do Politécnico de Viana do Castelo desenvolveram um sistema com base num QR Code para rastrear a origem da roupa.
Oito alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) criaram um sistema para rastrear a origem das peças de vestuário. Através de um QR Code o consumidor acede a informações sobre a origem das matérias-primas, práticas de produção ou questões ambientais e ética. Intitulado “Information for Tomorrow | Fast Fashion Transparency”, este projeto é financiado pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) no âmbito do BAITS – Business, Art, Innovation, Technology, Sustainability.
“O nosso projeto é uma solução para aumentar o nível de transparência nas empresas têxteis. Através de uma escala, similar à usada quando o tema é eficiência energética, o consumidor poderá ficar a saber todo o historial da peça de roupa que vai comprar. Para isso basta aceder ao QR Code colocado na etiqueta, permitindo rastrear a peça desde a produção à comercialização”, descreve Beatriz Carvalhido, uma das responsáveis deste projeto.
“Information for Tomorrow | Fast Fashion Transparency” é composto por Ana Faria, de Viana do Castelo, Vítor Gonçalves, de Monção, João Amorim, de Barcelos, Beatriz Carvalhido, de Viana do Castelo, Maria Santos, de Esposende, Francisco Ramos, de Barcelos, Ubirajara Daniel, de Monção, e David Silva, de Braga.
O Final Event – Processo de Cocriação Pedagógica decorreu, na última semana, na ESTG-IPVC e juntou mais de uma centena de estudantes deste politécnico e do Instituto Politécnico de Bragança, assim como dezenas de entidades externas que avaliaram os projetos desenvolvidos pela comunidade académica.
Este processo de cocriação pedagógica assume-se como “uma oportunidade de preparação” dos estudantes para os desafios que lhes serão criados pelos futuros empregadores. “Desafia os estudantes, testa a sua criatividade”, refere o docente da ESTG-IPVC, Jorge Teixeira.
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