Braga apoiou 44 novas startups em 2023. Geraram mais de 21 milhões de investimento

A InvestBraga comemora dez anos de atividade e já apoiou 1.118 projetos empresariais dos quais 347 são estrangeiros.

Só em 2023 o município de Braga apoiou 44 novas startups que geraram mais de 21 milhões de euros de investimento, calculou esta terça-feira Ricardo Rio, durante o Fórum Económico que decorreu no âmbito da Semana de Economia de Braga. O autarca social-democrata adiantou ainda que, durante a última década (2014- 2024), foram apoiadas 250 startups que angariaram mais de 400 milhões de euros de investimento.

Sob a temática da “Inovação Sustentável e à Estratégia ESG na Internacionalização das Empresas”, a Semana de Economia de Braga coloca a cidade minhota no epicentro do empreendedorismo e da inovação até dia 25 de maio. O evento junta dezenas de empresários, empreendedores e especialistas numa altura em que a InvestBraga comemora dez anos de atividade, com trabalho feito em torno da atração de investimento, dinamização da economia e desenvolvimento do território local.

Contas feitas, calculou Ricardo Rio, esta agência de dinamização económica já apoiou 1.118 projetos empresariais entre 2014 e 2024, dos quais 347 são estrangeiros. Foram criados mais de mais de 20 mil empregos ao longo desta década, o que se traduz “numa média de dois mil postos de trabalho por ano”, assinala.

Ricardo Rio quer colocar a cidade minhota no radar internacional do investimento. Entre as multinacionais conquistadas por Braga constam empresas como a Nestlé (Suíça), a Ciellos (EUA), NTT Data (Japão), TX (Suíça), Santander Consumer Finance (Espanha), a Fujitsu (Japão), Accenture Tecnology (EUA), a Issu (EUA) ou a Pole To Win Holdings Inc (Japão).

O tecido económico bracarense sofreu uma grande transformação e estas novas empresas ganham um peso significativo na economia. “Braga é hoje o terceiro concelho mais exportador do país”, destaca Ricardo Rio ao ECO/Local Online. Em 2023 Braga voltou a situar-se no top 10 das exportações nacionais, ocupando o terceiro lugar, depois de Lisboa e Palmela, com 2.832.539.563 euros e com um peso de 3,65% nas exportações portuguesas.

“Braga não era uma cidade muito exportadora. Acreditámos que era possível desenvolver novos produtos e que a inovação iria dar cartas a nível global“, afirmou o edil. “Isto só foi possível através da ligação entre a investigação, o ensino e o tecido empresarial”, completou.

Braga é hoje o terceiro concelho mais exportador do país.

Ricardo Rio

Presidente da Câmara Municipal de Braga

Já “os 38 CEOs das maiores empresas e grupos empresariais com atividade no concelho que constituem a Cimeira dos Embaixadores Empresariais de Braga representam 350 empresas, com mais de 22 mil trabalhadores, com um volume de negócios superior a 4 mil milhões de euros” e registam 2,5 mil milhões de euros de exportações.

Face a este crescimento do tecido económico, Braga quer impor-se como um centro diferenciado na fixação e projeção de talento até 2026. Ricardo Rio já tem concluído 83% das ações do plano estratégico para o desenvolvimento económico de Braga entre 2014 e 2026.

Braga acena com uma série de vantagens competitivas como o talento, os recursos humanos qualificados ou estar na vanguarda da inovação e investigação. “Temos sido um concelho que se tem posicionado em termos de destino de investimento, usando como principal argumento competitivo o talento, a disponibilidade de recursos humanos muito qualificados, fluentes em línguas, na vanguarda em termos de formação”, elenca o autarca social-democrata.

No ranking do Financial Times, a cidade surge em 2023 como o melhor destino com menos de 200 mil habitantes na estratégia de captação de investimento externo.

Em 2023 Braga também registou um significativo crescimento turístico com mais de 635 mil dormidas, o que se traduziu numa subida de 3% em relação a 2022. “Os resultados são de mérito essencial das empresas, dos empresários e dos trabalhadores; tudo isto com apoio da InvestBraga, a empresa municipal transformadora da realidade do concelho”, concluiu Ricardo Rio.

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