Campanha que apela à adoção de crianças nos EUA por causa das armas com assinatura portuguesa
A campanha marca presença em outdoors em Londres, Madrid, Paris e Lisboa, e vai continuar a ser implementada em mercados selecionados. Conta também com um vídeo que visa reforçar a mensagem.
A agência portuguesa Stream and Tough Guy, em parceria com a Atlantic New York (cofundada pelo português João Coutinho) é a responsável por assinar “Save us from the USA”, campanha contra a violência das armas nos Estados Unidos da América (EUA), que está a dar que falar na comunicação social internacional.
São várias as publicações, principalmente dentro do setor do marketing, que publicaram artigos sobre a campanha que apela a que pessoas de outros países adotem crianças norte-americanas e as resgatem da violência das armas, como a Campaign ou a Newsweek.
A campanha, ao estilo de anúncios clássicos de jornais, marca presença em outdoors nas cidades de Londres, Madrid, Paris e Lisboa, sendo que vai ser dada continuação à sua implementação em mercados selecionados a nível global, segundo nota de imprensa.
“Os EUA não conseguem salvar as suas crianças da violência das armas, por isso dirigimos este apelo a pessoas de outros países: por favor, salvem estas crianças dos EUA. Considere adotar uma criança americana“, lê-se nos outdoors da campanha.
A campanha conta também com um vídeo que visa reforçar a mensagem e que está disponível no YouTube, redes sociais e site da campanha. Vai também chegar ao país norte-americano através de paid media em redes sociais como Facebook, Instagram e YouTube.
A campanha é lançada pela organização norte-americana Change the Ref, que se insurge contra a violência provocada por armas de fogo, e que foi co-criada por Manuel e Patricia Oliver, cujo filho foi assassinado num tiroteio escolar em 2018.
“Depois de seis anos implorando, exigindo e sugerindo opções para minimizar a violência das armas no nosso país, não temos mais entidades que nos poderiam ajudar. A nação tornou-se insensível à realidade absurda de pessoas inocentes que são baleadas porque um grupo de políticos decidiu vender as suas almas à indústria das armas. Hoje, chamamos a atenção internacional com a principal intenção de revelar um sistema corrupto que glorifica as armas acima de tudo”, dizem Manuel e Patricia Oliver, citados em comunicado.
Segundo se refere em nota de imprensa, citando dados da KFF, a violência com armas de fogo é a principal causa de morte entre crianças nos EUA, onde a taxa de mortalidade infantil e adolescente é 28,6 vezes maior do que em “nações comparáveis”.
“Embora haja hoje em dia mais campanhas e movimentos anti-armas do que nunca, os EUA continuam a ser um lugar inseguro para crianças, graças aos legisladores financiados que se recusam a fazer algo para travar a epidemia de violência das armas“, acrescenta-se na mesma nota.
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