Apple continua a ser a marca mais valiosa do mundo, mas valor cai pela primeira vez em mais de duas décadas
Microsoft, Amazon, Google e Samsung mantêm as suas posições, a completar o top cinco de marcas mais valiosas, encabeçado pela Apple.
A Apple continua a ser a marca mais valiosa do mundo, ao ser avaliada em 488,9 mil milhões de dólares, mas o seu valor de marca caiu pela primeira vez em mais de duas décadas, num decréscimo na ordem dos 3%.
O restante top cinco continua a ser ocupado pelas mesmas marcas: Microsoft, Amazon, Google e Samsung, segundo o ranking das marcas mais valiosas da Interbrand. Todas estas marcas, por seu lado, cresceram em termos de valor, a maioria na ordem dos dois dígitos.
De acordo com a consultora, a Microsoft aumentou o seu valor em 11% (para 352,5 mil milhões de dólares). Já a Amazon vale 298,1 mil milhões (+8%), a Google 291,1 mil milhões (+12%) e a Samsung 100,8 mil milhões (+10%).
Toyota (72,8 mil milhões), Coca-Cola (61,2 mil milhões), Mercedes-Benz (58,9 mil milhões), McDonald’s (53 mil milhões) e BMW (52 mil milhões) completam as primeiras dez posições do ranking, que identifica as 100 marcas mais valiosas do mundo.
A Interbrand sublinha o facto de que, desde 2000 (ano em que publicou o ranking pela primeira vez), o valor acumulado das 100 marcas mais valiosas do mundo ter crescido 3,4 vezes, passando de 988 milhões (2000) para 3,4 biliões de dólares (2024).
Destaque ainda para o facto de 14 das 100 maiores marcas de 2024 serem do setor automóvel, contribuindo mais para o ranking do que qualquer outro setor. Três marcas automóveis – Toyota (6º), Mercedes-Benz (8º) e BMW (10º) – aparecem mesmo nas primeiras 10 posições. No setor automóvel, a Tesla foi a insígnia que apresentou um dos maiores declínios deste ano em valor de marca, na ordem dos 9%.
Entre as estreias no ranking encontram-se a Nvidia (36º), Pandora (91º), Range Rover (96º) e Jordan (99º), que entram pela primeira vez. Já a Uber (78º) e LG (97º), depois de terem saído, regressam novamente para a lista.
A Interbrand alerta ainda que “muitas das marcas mais valiosas do mundo estão a perder um potencial significativo de ganhos ao investir demais em ganhos de curto prazo“. “A nossa análise mostra que esses ganhos, quando vinculados predominantemente a táticas de curto prazo, podem minar o potencial de receita de médio a longo prazo de uma empresa”, acrescenta a consultora.
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