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Susana Albuquerque encabeça lista única para a direção do Clube da Criatividade de Portugal

Carla Borges Ferreira,

Será o quarto mandato encabeçado pela lista liderada por Susana Albuquerque. Judite Mota regressa, como vogal, à direção do Clube da Criatividade de Portugal.

A atual direção do Clube da Criatividade de Portugal (CCP), liderada por Susana Albuquerque, recandidatou-se para o mandato 2024-2026. Lista única, Pedro Mesquita mantém-se como vice-presidente, Andreia Ribeiro como primeira vogal, Mafalda Quintela como segunda vogal, Daniel Caeiro como terceira vogal e José Maria Machado como tesoureiro. A direção propõe a integração de mais um elemento na equipa, recaindo a escolha em Judite Mota, presidente entre 2004 e 2008, que será a quarta vogal.

O conselho fiscal continua com Mário Mandacaru como presidente, Anabela Vaz Borges (em representação da BDO) como primeira vogal e Maria Magalhães como segunda vogal. Na mesa da assembleia geral, Luís Alvoeiro continua a assumir o cargo de presidente, Luís Mileu o de vice-presidente e José Ricardo Monteiro o de secretário.

Para o próximo biénio, que é também o quarto mandado encabeçado por Susana Albuquerque, a lista A destaca “as ideias de continuidade e progresso, assente nos valores da inclusão, reconhecimento e renovação de talento, e de valorização da profissão, pondo-a ao serviço da sociedade”.

Com estes objetivos, o programa da Lista A assenta então em oito eixos. São eles o reconhecimento do talento no mercado nacional, ajudando a estabelecer padrões de qualidade e dando palco aos que neles se destacam – o que passa pelo Festival CCP e pela promoção de iniciativas e ferramentas que promovam o trabalho e os profissionais do setor –, os programas de relacionados com formação e a internacionalização do trabalho português, nomeadamente através da relação com Art Directors Club of Europe e com o One Club of Creativity.

Uma sede permanente para o CCP, parcerias com associações nacionais e com meios de de comunicação social, a descentralização das iniciativas do CCP, o aprofundamento das relações com anunciantes e a continuidade de iniciativas que valorizem a igualdade de género, como o Podcast Clube das Criativas, são outros dos objetivos.

Seis anos e três mandatos depois, foi preciso fazer uma reflexão mais longa sobre uma eventual recandidatura ao CCP, sobretudo para os três elementos que estão na direção desde 2018“, escreve a direção no site do CCP, em resposta à questão “porquê continuar”. “Quem já fez parte da direção do CCP sabe o óbvio: compensa, é um espaço de liberdade para fazer em benefício do mercado, para passar da opinião à ação e essa é uma grande motivação para quem gosta de fazer. Mas estar no CCP também exige tempo, e não há bem mais precioso. Também exige estofo. Na vontade de fazer e de ajudar ao progresso da atividade, é preciso ter uma visão, princípios e valores, e isso implica ter dissidentes, gente que discorda – o que é excelente, mas também dá muito trabalho“, prossegue.

O prazo de entrega de candidaturas terminou no dia 24 e as eleições são na assembleia-geral de dia 28 de novembro, às 12h, em formato online, via Zoom CCP

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