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“Queremos aumentar a mobilização dos líderes para as novas ferramentas de comunicação”, aponta João Paixão

Carla Borges Ferreira,

João Paixão antecipa para este ano a integração de mais uma equipa, skill ou empresa na LPM. Com uma faturação de 11,3 milhões, o objetivo é terminar 2025 em linha.

“Apostamos no maior envolvimento dos líderes das empresas e das organizações no âmbito das relações públicas do séc. XXI. Queremos aumentar a mobilização dos líderes para as novas ferramentas de comunicação, sabendo que tal produz resultados importantes ao nível dos vários públicos“. A convicção é de João Paixão, administrador da LPM, agência de Comunicação e RP do Ano nos APPM Marketing Awards 2024.

“Sofisticamos as disciplinas tradicionais das public relations. Vemos o public affairs a terem uma forte componente de leadership affairs, com cada vez mais CEO a fortalecerem a sua liderança pela presença em plataformas para além das mediáticas. Ou as media relations a amplificarem o seu network de contacto pelos social media”, prossegue o responsável, questionado sobre desafios das consultoras, e dos clientes, para 2025.

Na estrutura que lidera, João Paixão diz que nas áreas “com mais recente e forte tração – por exemplo, o people e o digital”, o resultado “passa pela distinção dos projetos pelo qualitativo”. Ou seja, “boas narrativas, aposta em produção de conteúdos dedicados e fios de comunicação em sequência têm resultado direto no crescimento da ligação das comunidades”.

O responsável destaca também, na área de gestão da reputação, uma abordagem e método ao combate do fake digital, e na área da formação, a Academia NewsMuseum, que lançou o seu primeiro momento no fecho do último ano, como iniciativas que tiveram início no último ano e vão prosseguir em 2025.

Uma integração exógena“, de uma equipa, skill ou empresa de pequena ou média dimensão, pode ser também acrescentada ao universo LPM, hoje composto por nove unidades e 142 pessoas. “É esta conjugação de skills que estamos a conseguir entregar ao cliente. Se passar no nosso escritório vê diariamente reuniões com heads de três ou quatro capacidades juntos na mesma sala” descreve.

“É muito mais valioso para o cliente a contratação de performance digital kits do que ter contratada a gestão diária quantitativa de x posts para as redes sociais. Não é suficiente ter um account digital a produzir tempo e serviços. É preciso interligar um pensamento e ações de consultoria de comunicação com head em digital”, dá como exemplo.

Em 2024, avança o administrador do grupo, a LPM fechou com uma faturação de 11,3 milhões de euros, a mesma do ano anterior. “Fechamos no mesmo número, qual relógio suíço, embora com +1% de margem positiva”, aponta.

Para este ano, o objetivo está definido: “Queremos a qualidade, pelo que apontámos internamente, globalmente, mesmas vendas e +1% margem positiva”, quantifica o administrador da consultora de comunicação e relações públicas que em 2026 assinala os 40 anos. “É um mercado maduro e robusto. Obriga-nos a uma constante aposta na evolução e sofisticação dos serviços. É estimulante”, avalia.

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