
“Se pudesse roubar algo sem consequências? Roubava um conjunto de panelas novo”
Rafaela Almeida, chef do Exuberante, valoriza a saúde, momentos em família, batata "da boa" e o prazer de um bom vinho. Para ela, o verdadeiro luxo é o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
À frente da cozinha do Exuberante, no Altis Porto Hotel, a chef Rafaela Ferreira pode ser vista todos os dias a criar experiências gastronómicas que desafiam o paladar com sabores autênticos e inovadores. Mas, além da cozinha, o que a define é um estilo de vida simples e focado nas coisas que realmente importam. Para Rafaela, natural de Viseu, o verdadeiro luxo não está nas grandes conquistas, mas naquilo que nos traz paz e equilíbrio: “é a saúde.” E é dessa serenidade que nasce a sua paixão pela gastronomia, sempre com um toque pessoal.
Entre as coisas que mais a inspiram, um simples cheiro a tomate fresco, acabado de colher, transporta-a para a infância e para o sabor das coisas genuínas. O seu gosto por vinhos também não passa despercebido, e, para relaxar, nada melhor que “abrir um vinho da região do Douro”. Mas, apesar da sua rotina intensa, nunca perde de vista o que realmente importa: “Na minha mesa-de-cabeceira há sempre água”, uma escolha simples que reflete sua busca por equilíbrio e bem-estar. Mas quem tem amores, também tem desamores: a chef não tolera desculpas (que se devem evitar) e não aprecia nem ostras nem cerveja. Vamos conhecer a Rafaela Ferreira, num instante.
O que é para si o maior luxo?
Saúde.
Restaurante da sua vida. Porquê?
Jorge da Amália. Era na rua onde eu morava em Lisboa e fez-me sentir casa.
Personagem que convidava para jantar. Porquê?
Gostaria de ter jantado com Adília Lopes, sou uma grande admiradora dos poemas que escreveu e eles são também uma inspiração.
Última coisa que comprou e adorou?
Um vinho da região do Douro.
Algo que tenha feito recentemente pela primeira vez?
A abertura de um hotel de 95 quartos.
Música que seja a banda sonora da sua vida?
“Também sonhar” de Slow J.
Um cheiro que a transporta no tempo.
Tomate fresco acabado de colher, a “rama” do tomate.
Se pudesse roubar algo sem consequências, o que seria?
Um conjunto de panelas novo da Silampos.
O que tem sempre na mesa-de-cabeceira?
Água.
O que a tira do sério num segundo?
Desculpas. Quando se preocupam mais em encontrar desculpas em vez de soluções.
Se pudesse jantar com o seu “eu” de 10 anos atrás, o que diria?
Para ter calma. Sempre tive pressa para tudo.
Algo que toda a gente adora, mas que não suporta.
Ostras. Cerveja.
Se pudesse dominar uma única arte instantaneamente, qual seria?
Patinagem artística.
Se pudesse reviver um único dia da sua vida, qual seria?
Último aniversário da minha bisavó.
Prato que pedia se estivesse no corredor da morte?
Borrego grelhado, batata (da boa) cozida e grelos.
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