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Lusa com lucros de 2,05 milhões em 2024

Lusa,

O lucro "resulta, sobretudo, do registo do montante de 2,2 milhões de euros (incluindo juros moratórios) referente ao processo judicial de Macau e Timor relativo à titularidade de créditos".

Os acionistas da Lusa aprovaram esta sexta-feira as contas da Lusa relativas a 2024, em que a agência de notícias registou um lucro de 2,05 milhões de euros, e o orçamento para este ano, disse o presidente.

Em 2024, a Lusa registou um resultado líquido positivo de 2,05 milhões, “traduzindo-se numa evolução favorável de 2,3 milhões de euros”.

Esta variação “resulta, sobretudo, do registo do montante de 2,2 milhões de euros (incluindo juros moratórios) referente ao processo judicial de Macau e Timor relativo à titularidade de créditos“.

Caso não se considerasse este evento extraordinário e não recorrente, “o resultado líquido do exercício seria, também positivo, de cerca de 190 mil euros“.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) totalizou 3,2 milhões de euros em 2024, registando um crescimento de “2,5 milhões de euros face ao período homólogo, e seria de cerca de 949 mil euros sem o registo da verba referente ao processo acima mencionado”.

Dos oito pontos na ordem de trabalhos desta assembleia-geral, entre os quais a eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato do triénio 2025-2027.

Os primeiros cinco pontos da ordem de trabalhos da AG foram aprovados, incluindo o relatório de gestão e o Plano de Atividades e Orçamento para 2025 (PAO 2025), tendo o acionista Estado proposto, por não haver condições, a realização de uma nova assembleia-geral ou deliberação unânime por escrito para a deliberação sobre os três últimos pontos, segundo a administração.

Da ordem de trabalhos constavam o relatório de gestão e documentos financeiros; relatório do governo societário; proposta de aplicação de resultados; apreciação da administração e da fiscalização da sociedade; Plano de Atividades e Orçamento para 2025; eleição dos membros dos órgãos sociais para o mandato 2025-2027; o estatuto remuneratório dos membros dos órgãos sociais da sociedade; e a dispensa de caução dos membros do órgão de administração.

A assembleia-geral da NP – Notícias de Portugal suspendeu o ponto sobre a apreciação da venda das ações que detém na agência de notícias portuguesa para 22 de abril, disse hoje à Lusa fonte ligada ao processo. Entre os pontos na ordem de trabalhos na reunião da NP constava a apreciação da venda das ações que a entidade tem na Lusa, de 2,72%.

A Lusa é detida em 97,25% pelo Estado, tendo a NP – Notícias de Portugal 2,72% e a RTP 0,03% da Lusa. A estrutura acionista foi alterada no último ano em consequência da aquisição das participações financeiras pelo Estado da Global Media das Paginas Civilizadas, do Público e do Diário do Minho, conforme medida referida no Plano de Ação para a Comunicação Social (PACS) de outubro.

“Para garantir que a única agência de notícias portuguesa tenha uma propriedade isenta e sólida, garantindo que continua a exercer as suas funções de forma livre, transparente e independente, o Governo tem ainda a intenção de adquirir o restante capital da Lusa, de acordo com o preço justo por ação e participação acionista”, lê-se no PACS.

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