Ideias +M

Nos aposta em nova linha de comunicação para “expandir ligações”

Rafael Ascensão,

A Nos conta com uma nova linha de comunicação que se vai estender ao longo do ano e que surge a par da evolução de todo o ecossistema da marca. A primeira fase da campanha arranca esta quinta-feira.

A Nos apostou numa nova linha de comunicação, reformulando o ecossistema da sua marca e revendo a comunicação em todos os seus canais. O objetivo, estabelecido a longo prazo, passa por “continuar a alimentar a relação que a marca tem com os portugueses, através daquilo que estes mais gostam“, explica António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Nos.

Sob o mote “Liga tudo a que ligas“, esta linha de comunicação visa evidenciar o papel da Nos como facilitadora da ligação entre pessoas, mas também da ligação das pessoas ao que estas mais gostam como futebol, música ou tecnologia.

O objetivo é ser fiel ao nosso propósito de dar mais vida à vida e expandir todas as ligações. Mas esta é também uma interpretação do que é a vida contemporânea, da multiplicidade de conteúdos de que se desfruta todos os dias e que só é possível porque existe uma operadora que leva esses conteúdos a toda a gente. Ou seja, ligamos as pessoas àquilo que elas mais gostam, como futebol, música ou os seus familiares. É isso que nós fazemos, é isso que nós facilitamos, é esse o nosso papel”, disse também o responsável ao +M.

Para isso, a marca de telecomunicações desvenda, através de uma série de comunicações publicitárias, os “bastidores” dos telemóveis, televisões e computadores, para contar uma série de histórias diferentes que acontecem enquanto se ouve música, se veem notícias ou se fala com as pessoas de quem se gosta.

Para a primeira vaga desta campanha, foi reunido um grupo de figuras como Filomena Cautela, Carlos Coutinho Vilhena, Hélio Imaginário, João Manzarra, Júlio Isidro, Mafalda Creative, Mariana Bossy e Salvador Martinha ou os jogadores Fredrik Aursnes, Vangelis Pavlidis, Pedro Gonçalves (Pote) e Geovany Quenda.

A ideia é criar este inusitado entre pessoas, que no fundo é o que se passa nos nossos telemóveis“, explicou António Fuzeta da Ponte na apresentação, o que traz um “output diferente” que a marca entende que vai divertir os consumidores.

Após um primeiro spot com um tema “geral” lançado esta quinta-feira, onde os diversos conteúdos mostrados se ligam de alguma forma à marca, a Nos aposta depois num anúncio focado no futebol, uma vez que “maio vai ser um mês de loucura pelo futebol”, recorda António Fuzeta da Ponte, com a decisão do campeonato e a final da Taça de Portugal.

Os protagonistas – jogadores de futebol do Sporting e do Benfica – não foram, portanto, escolhidos ao caso. “A marca tem de se ir adaptando aos contextos“, acrescentou o responsável numa apresentação aos jornalistas.

Além disso, a marca aposta também em conteúdos específicos e nativos para cada meio, tendo também feito, por exemplo, conteúdos específicos para YouTube, como pequenos anúncios que brincam com o tempo de espera necessário para se poder assistir a um vídeo na plataforma e que duram exatamente esse tempo.

Desenvolvida pela agência O Escritório, a campanha foi produzida por Estela Rocha e pela Krypton Films, contando com a realização de Augusto Fraga. O planeamento de meios ficou a cargo da Arena Media.

A campanha vai estender-se ao longo do ano. Daqui até ao Natal os portugueses vão estar sempre a ver episódios desta linha de comunicação“, disse o diretor de marca e comunicação da Nos, sublinhando que a marca vai adaptando histórias e narrativas ao que a marca precisar de comunicar.

Esta nova linha de comunicação surge assim par da evolução do ecossistema da marca, que tem vindo a ser trabalhado essencialmente nas redes sociais, na ligação da marca aos territórios da música e futebol e na sua presença nos media.

Segundo explicou António Fuzeta da Ponte, a reformulação do ecossistema da marca surgiu depois de um “momento de forte reflexão sobre a marca” em que se percebeu que a Nos precisava de evoluir, a par do mundo, englobando todas as áreas da marca.

Após uma revisão a todo o ecossistema, e “reafirmando-se o propósito da marca de ‘dar mais vida à vida, expandindo todas as ligações possíveis e imaginárias”, a Nos percebeu que “tem de ser a marca das pessoas” algo com que se sente “confortável”, disse o diretor de marca e comunicação.

Isso conduziu então à mudança no ecossistema de marca, começando pelas redes sociais, onde o foco está em “ir ao encontro do que parecem ser os verdadeiros interesses das pessoas, falar do que as pessoas falam e procuram nas redes”, ou seja, “a Nos deixar de ser uma comunidade para ser uma marca das várias comunidades e de maior proximidade dos interesses das pessoas“, apostando também numa estratégia de maior colaboração com criadores de conteúdo.

Neste sentido, as interações qualitativas aumentaram mais de 180% no primeiro trimestre do ano face ao período homólogo de 2024, indicou António Fuzeta da Ponte, sublinhando que a marca “está a conseguir entrar nos temas, a ouvir os portugueses e a falar para eles”.

A marca de telecomunicação tem também reforçado a sua associação a alguns territórios em que está presente, como o da música e do futebol, “dois eixos estratégicos da marca e do ADN dos portugueses” e “duas paixões diferentes mas que se sentem com muita força”, referiu António Fuzeta da Ponte.

No caso do futebol a marca tem vindo a tentar aproximar as pessoas da sua paixão, com passatempos e ações onde a marca coloca os adeptos em contacto com os seus clubes, exemplificando com uma ação no Estádio da Luz com mais de 60 mil adeptos a desejar um Bom Natal.

Já na música, com um “grande orgulho no Nos Alive”, a marca quer “elastificar” a sua presença na música, pelo que a grande aposta foi o lançamento do projeto “Canta a Outro e Não ao Mesmo”, que conta com um formato de conteúdos musicais transmedia – em redes sociais e televisão.

Com esta iniciativa, a Nos gera novos conteúdos sobre música durante todo o ano, “de uma forma mais intimista e mais próxima das pessoas”. Além disso, perante um “panorama mediático saturado”, a Nos tem também tentado apostar numa “nova abordagem”.

Nós não somos o pescador, somos mais a peixeira ou o pregoeiro. Somos quem anuncia e apregoa e sendo uma operadora temos uma comunicação muito visível. Mas estamos a rever essa estratégia de media para a tornar menos publicitária – o que será sempre – para focar mais na adequação dos conteúdos aos meios“, explicou António Fuzeta da Ponte, exemplificando com a criação da série de conteúdos “Olhá a Nos em todo o lado” em formato branded content ou o lançamento do podcast “Liga dos Inovadores”, em parceria com a Impresa.

As marcas devem viver com um ADN comum mas manifestá-lo nas várias disciplinas“, sintetizou ainda responsável.

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