Mini agendas do PT2030 receberam 33 candidaturas. Representam investimento de 420 milhões
Estas 33 candidaturas serão analisadas ao longo dos próximos 60 dias úteis, “pelo que os resultados serão conhecidos no início de setembro”, explicou ao ECO fonte oficial do Compete.
Foram apresentadas 33 candidaturas às mini agendas do Portugal 2030, que têm subjacentes um investimento de 420 milhões de euros, avançou ao ECO fonte oficial do Compete.
O prazo para apresentar as candidaturas terminou na sexta-feira, estando previsto um apoio de 149 milhões de euros em subsídios não reembolsáveis direcionados para projetos integrados de investigação e desenvolvimento, e inovação produtiva.
Fonte do Compete avançou ao ECO que foram propostas mini agendas “em diversas áreas tecnológicas por parte de empresas de diversos setores, como os moldes, o digital, a fotónica, produtos farmacêuticos, mobilidade elétrica”. “As tecnologias envolvidas e a composição dos consórcios são transversais a muitos setores da economia”, precisou a mesma fonte.
Para estes apoios são elegíveis PME e small mid-caps, mas também grandes empresas, desde que em consórcio com PME. Além disso, as entidades do sistema de investigação e inovação (ENESII) podem associar-se a estes consórcios. A área geográfica abrangida pelo concurso são as regiões NUTS II do Continente (Norte, Centro, Lisboa, Alentejo e Algarve).

Agora, estas 33 candidaturas serão analisadas ao longo dos próximos 60 dias úteis, “pelo que os resultados serão conhecidos no início de setembro”, explicou o Compete.
O organismo intermédio responsável pela análise e avaliação das candidaturas é a ANI – Agência Nacional de Inovação, revelou o Compete. Serão organizados “painéis de avaliação por área tecnológica, compostos por peritos nacionais e internacionais (da diáspora nacional, integrados em centros de investigação de reconhecido mérito)”.
Questionada sobre a utilização de inteligência artificial (IA) na análise das candidaturas, fonte oficial avançou ainda que “aspetos de acesso e elegibilidade já integram elevado grau de automatismo, estando a ser equacionados pilotos com utilização de IA, a testar em avisos posteriores”.
Estas mini agendas são “uma versão mais simples, manobrável e executável das agendas tradicionais do Plano de Recuperação e Resiliência”, como explicou o Ministério da Economia aquando do seu lançamento.
O objetivo é contribuir para a reindustrialização da economia portuguesa, reforçando a sua capacidade industrial e especialização na produção de bens e serviços inovadores, de alto valor acrescentado e capazes de competir a nível internacional.
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