Governo vai apoiar municípios afetados pelas cheias. Autarquias têm de avaliar prejuízos até 15 de janeiro
"Se for possível identificar os danos até ao final de dezembro, não será por parte do Governo que se atrasará esta resposta", disse a ministra da Presidência, no final de uma reunião com 11 autarcas.
O Governo vai apoiar os municípios afetados pelas inundações de quarta-feira à noite, que provocaram estragos em vários concelhos do distrito de Lisboa e uma morte em Algés, depois de as autarquias fazerem o levantamento dos danos até 15 de janeiro.
O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no seguimento de uma reunião com onze autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) – nomeadamente da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Seixal e Almada – para avaliar o impacto das cheias registadas na noite da última quarta-feira. Estiveram também presentes, da parte do Governo, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e os secretários de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e da Economia, Pedro Cilínio.
“Aquilo que combinámos com as câmaras municipais é que, se for possível identificar os danos até ao final do mês de dezembro, não será por parte do Governo que se atrasará esta resposta”, sublinhou a governante, em declarações aos jornalistas no final da reunião, tendo definido como data limite para avaliação dos prejuízos o dia 15 de janeiro.
Segundo Mariana Vieira da Silva, a ideia de ter o levantamento dos estragos feito até ao fim de dezembro é “o tempo necessário” e não um “tempo excessivamente prolongado”.
Sem adiantar um montante para os apoios em causa, a ministra disse ainda que “nenhum dos presidentes das câmaras municipais identificou um valor concreto do apoio que precisarão”. “Aquilo que é prioritário é que se identifiquem os danos efetivamente realizados“, sendo que “os apoios dependem sempre do levantamento dos danos”, frisou.
Desde a noite de quarta-feira, o mau tempo associado à chuva intensa provocou várias inundações, o que motivou o corte de estradas, túneis e acessos a estações de transporte, assim como danos em estabelecimentos comerciais, habitações e veículos, causando elevados prejuízos. Registou-se ainda a morte de uma mulher em Algés, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, e dezenas de pessoas desalojadas.
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