Governo vai apoiar municípios afetados pelas cheias. Autarquias têm de avaliar prejuízos até 15 de janeiro

  • Joana Abrantes Gomes
  • 9 Dezembro 2022

"Se for possível identificar os danos até ao final de dezembro, não será por parte do Governo que se atrasará esta resposta", disse a ministra da Presidência, no final de uma reunião com 11 autarcas.

O Governo vai apoiar os municípios afetados pelas inundações de quarta-feira à noite, que provocaram estragos em vários concelhos do distrito de Lisboa e uma morte em Algés, depois de as autarquias fazerem o levantamento dos danos até 15 de janeiro.

O anúncio foi feito pela ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, no seguimento de uma reunião com onze autarcas da Área Metropolitana de Lisboa (AML) – nomeadamente da Amadora, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Vila Franca de Xira, Seixal e Almada – para avaliar o impacto das cheias registadas na noite da última quarta-feira. Estiveram também presentes, da parte do Governo, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, e os secretários de Estado da Proteção Civil, Patrícia Gaspar, e da Economia, Pedro Cilínio.

“Aquilo que combinámos com as câmaras municipais é que, se for possível identificar os danos até ao final do mês de dezembro, não será por parte do Governo que se atrasará esta resposta”, sublinhou a governante, em declarações aos jornalistas no final da reunião, tendo definido como data limite para avaliação dos prejuízos o dia 15 de janeiro.

Segundo Mariana Vieira da Silva, a ideia de ter o levantamento dos estragos feito até ao fim de dezembro é “o tempo necessário” e não um “tempo excessivamente prolongado”.

Sem adiantar um montante para os apoios em causa, a ministra disse ainda que “nenhum dos presidentes das câmaras municipais identificou um valor concreto do apoio que precisarão”. “Aquilo que é prioritário é que se identifiquem os danos efetivamente realizados“, sendo que “os apoios dependem sempre do levantamento dos danos”, frisou.

Desde a noite de quarta-feira, o mau tempo associado à chuva intensa provocou várias inundações, o que motivou o corte de estradas, túneis e acessos a estações de transporte, assim como danos em estabelecimentos comerciais, habitações e veículos, causando elevados prejuízos. Registou-se ainda a morte de uma mulher em Algés, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, e dezenas de pessoas desalojadas.

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