Quadrante assume engenharia e arquitetura do Parque do Sistema de Mobilidade do Mondego
Metro do Mondego atribui a empresa Quadrante o desenvolvimento de estudos e os projetos de arquitetura e engenharia do Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego.
O desenvolvimento dos estudos, e projetos de arquitetura e engenharias do Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego, em Sobral de Ceira, Coimbra, vai ficar a cargo da empresa de engenharia e arquitetura Quadrante. “Trabalhámos em conjunto com o Metro Mondego para elaborar um projeto que acreditamos que vai promover a eficiência operacional do Parque de Material e Oficinas”, começa por afirmar Tiago Costa, administrador e responsável pela Unidade de Negócio de Transportes da Quadrante.
“Há um conjunto de infraestruturas essenciais para a implementação dos sistemas de mobilidade e são interfaces, como o Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego, que garantem que todo o sistema funciona”, explica Tiago Costa. Num investimento de nove milhões de euros, os trabalhos arrancam agora e deverão estar concluídos num prazo de 15 meses segundo o Metro do Mondego.
O Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego consiste num sistema de mobilidade com via própria dedicada a veículos elétricos. Vai ser o ponto central para o carregamento elétrico de 40 veículos articulados, assim como para a instalação do posto de comando central para gestão da frota e suporte administrativo, e apoio à inspeção, manutenção, diagnóstico e reparações de veículos. “Será um exemplo de infraestrutura necessária para tornar viável a transição para a mobilidade elétrica e de baixo impacte em larga escala”, avança a Quadrante, em comunicado.
“Há um conjunto de infraestruturas essenciais para a implementação dos Sistemas de Mobilidade e são interfaces como o Parque de Material e Oficinas do Sistema de Mobilidade do Mondego que garantem que todo o sistema funciona.
Está prevista a criação de uma rede de transporte rápido, também designado “Bus Rapid Transit” (BRT), para autocarros movidos a energia elétrica. E que vai fazer a ligação entre os concelhos da Lousã, Miranda do Corvo e Coimbra, além de novas ligações dentro da área urbana da cidade de Coimbra.
Esta empreitada vai otimizar a mobilidade entre as estações Coimbra B e Serpins, assim como entre a Baixa da cidade e a zona dos Hospitais de Coimbra, colocando esta região no grupo de concelhos pioneiros na transição para uma mobilidade mais sustentável, lê-se na mesma nota.
“Trata-se de um projeto com grande importância para a descarbonização da mobilidade da região, uma vez que vai contribuir para a redução de, aproximadamente, 19.000 toneladas de CO2 associados ao transporte rodoviário, em especial aos veículos a combustão interna”, refere a Quadrante.
Do portefólio da Quadrante constam projetos multidisciplinares para sistemas de metro e ferrovia, estações e terminais realizados ao longo dos últimos 25 anos. Entre a carteira de projetos destaque para o projeto da Linha Rubi, nas fases de estudo prévio, projeto de execução e assistência técnica, de estruturas e contenções periféricas das novas estações, sistema viário, serviços afetados, viadutos e via-férrea do Metro do Porto.
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