Lisboa, Aveiro e Porto no pódio das regiões mais competitivas. Alentejo Litoral sobe à quarta posição
No índice de competitividade apenas quatro sub-regiões superavam a média nacional, de acordo com o INE. O Alentejo Litoral subiu duas posições em relação a 2020 e conquistou o quarto lugar.
A Área Metropolitana de Lisboa, a Região de Aveiro, a Área Metropolitana do Porto e o Alentejo Litoral foram as sub-regiões mais competitivas de Portugal em 2021, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Em 2020, o Alentejo Litoral ocupava a sétima posição, pelo que subiu dois lugares na tabela.
“No índice de competitividade apenas quatro sub-regiões superavam a média nacional: a Área Metropolitana de Lisboa (113,17), com posição destacada, a Região de Aveiro (106,88), a Área Metropolitana do Porto (106,10) e o Alentejo Litoral (101,80). A competitividade apresentava a maior disparidade regional entre as três dimensões de desenvolvimento regional”, avança o gabinete de estatística.
Em 2021, verificou-se um aumento da disparidade territorial dos resultados dos índices de competitividade – atingindo-se o valor mais elevado de toda a série – e, de coesão, destacando-se, nesta dimensão, a evolução registada no coeficiente de variação: 6,6% em 2020 e 7,1% em 2021. Em 2021, segundo o índice sintético de desenvolvimento regional, cinco das 25 sub-regiões NUTS III superavam a média nacional em termos de desenvolvimento regional global – as áreas metropolitanas de Lisboa (106,06) e do Porto (103,32), o Cávado (101,36), a Região de Aveiro (101,22), e a Região de Coimbra (100,39).
Mapa da competitividade das sub-regiões em Portugal
Por outro lado, o Interior continental e as regiões autónomas apresentam um índice de competitividade menor em comparação com o Litoral continental. Esse é o caso dos Açores, Douro e Alto Tâmega.
De acordo com o INE, no que respeita ao índice de coesão, os resultados refletem um retrato territorial mais equilibrado que o observado para a competitividade na medida em que oito sub-regiões superavam a média nacional: a Região de Coimbra (106,66), com o índice de coesão mais elevado, no Litoral norte, o Cávado (106,21) e a Área Metropolitana do Porto (102,39), no Litoral centro, a Região de Leiria (101,55), a Região de Aveiro (101,33) e o Médio Tejo (100,48) e, mais a sul, a Área Metropolitana de Lisboa (105,79) e o Alentejo Central (101,95).
As regiões autónomas dos Açores e da Madeira, o Baixo Alentejo e, o território da região Norte, constituído pelo Douro e Alto Tâmega apresentavam os índices de coesão mais baixos.
Em relação ao índice de qualidade ambiental, os resultados são o oposto do índice de competitividade, verificando-se uma concentração de sub-regiões com índices de qualidade ambiental mais elevados no Interior continental e nas regiões autónomas.
“Entre as nove sub-regiões com índices de qualidade ambiental abaixo da média nacional, encontravam-se cinco das 10 NUTS III mais competitivas: Região de Aveiro, Região de Leiria, Oeste, Área Metropolitana de Lisboa e Alentejo Litoral”, avança o gabinete de estatística. Por outro lado, Terras de Trás-os-Montes (112,49) era, em 2021, a NUTS III com melhor desempenho no índice de qualidade ambiental.
Em suma, “tendo em consideração a série disponível do ISDR (2011-2021) e as 25 sub-regiões NUTS III, o índice de competitividade apresentou sucessivamente o maior nível de disparidade inter-regional entre os três índices parciais do desenvolvimento regional, seguindo-se o índice da coesão e, apresentando uma disparidade menor, o índice de qualidade ambiental”.
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