Quase metade das empresas em Portugal fazem reuniões à distância
Portugal apresenta um valor abaixo da média europeia -- na ordem dos 50%. Suécia lidera neste parâmetro de preparação para o trabalho remoto.
A pandemia da Covid-19 alterou a forma como as empresas trabalham, com as organizações a recorrerem mais ao digital e às reuniões virtuais para manter o negócio a funcionar. Essa tendência manteve-se. No ano passado, 50% das empresas na Europa com dez ou mais trabalhadores ou pessoas que criaram o seu próprio emprego realizaram reuniões virtuais. Suécia (79,4%) e Finlândia (78,5%) foram os países que mais adotaram esta ferramenta e, em Portugal, essa fatia fixou-se nos 47,7%, abaixo da média europeia, revelam os dados do Eurostat conhecidos esta segunda-feira.
Dinamarca (78%), Malta (68.3%) e Irlanda (63.6%) estão entre os países com maior taxa de adoção de reuniões virtuais, com a Bulgária (28.2%), Hungria (29.4%), Roménia (31.2%), Grécia (32.9%) e Eslováquia (35.2%) no polo oposto.
Os dados do Eurostat pretendem medir a capacidade tecnológica das empresas para permitir o trabalho remoto, medindo a disponibilidade de acesso aos colaboradores a possibilidade a ferramentas de trabalho da empresa como o email, documentos e aplicações ou software da empresa.
No ano passado, 57% das empresas com dez ou mais colaboradores ou pessoas que criaram o seu próprio emprego davam acesso a estes três tipos de ferramentas de trabalho. Na sua maioria (91%), as empresas com mais de 250 pessoas davam acesso a estes três tipos de acesso remoto; acontecendo o mesmo com 77,2% das empresas de média dimensão (entre 50 a 249 pessoas) e 52,4% das pequenas empresas (10-40 pessoas).
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