Terminal ferroviário de Leixões já movimentou 1.600 comboios e 45 mil contentores sob gestão da APDL
Nos primeiros dez meses sob gestão da APDL, o terminal ferroviário do Porto de Leixões já movimentou 1.600 comboios, 500 mil toneladas de mercadorias e 45 mil contentores.
O Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões (TFML), que há um ano passou a ser gerido pela Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), movimentou mais de 1.600 comboios, 500 mil toneladas de mercadorias e 45 mil contentores entre fevereiro a dezembro do ano passado.
Na prática, esta mudança na entidade gestora reduziu os custos de transporte de mercadorias dos navios para os carris. Os camiões deixaram de percorrer 18 quilómetros para mudar cargas dos navios para os carris.
“O Terminal Ferroviário de Mercadorias de Leixões permite alargar a área de agregação de carga na região Norte e Centro do país e a sua ligação a Espanha. A sua localização privilegiada favorece a entrada e saída de mercadorias de forma mais rápida e eficaz, promovendo a intermodalidade e aumento de eficiência na cadeia logística. Uma contribuição essencial para o crescimento económico da região”, afirma a APDL em comunicado.
No final do ano passado, a administração portuária liderada por João Neves anunciou que contará com 38 milhões de euros provenientes do programa de fundos europeus Portugal 2030 para modernizar o terminal ferroviário e a ponte móvel, entre outros investimentos.
A APDL pretende promover “a modernização das vias portuárias do porto de Leixões, incluindo o reordenamento da circulação no acesso ao terminal ferroviário de mercadorias, assim como a sua modernização. “A modernização da ponte móvel, melhorando as condições de acessibilidade marítima às docas interiores do porto de Leixões, bem como a melhor integração porto-cidade” foi outro dos pontos elencados.
Nos planos da APDL está também “a construção de infraestrutura para a prestação de serviços portuários (centro inspetivo), com a concentração das atividades inspetivas e otimização dos movimentos da carga em porto, contribuindo para a melhoria do desempenho ambiental do porto”, bem como “a criação de um novo Data Center Tier III [Centro de Dados], majorando a segurança da informação, incluindo na perspetiva da cibersegurança”.
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