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TikTok alia-se ao Polígrafo para combater desinformação eleitoral

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O TikTok pretende também restringir a promoção paga de conteúdo político, pelo que não permite a publicidade política ou angariação de fundos por parte de políticos e partidos.

De forma a combater a desinformação, em especial no que diz respeito às eleições legislativas de 10 de março, o TikTok estabeleceu uma parceria com o Polígrafo para ajudar a “remover de forma consistente e precisa a desinformação sobre as eleições”.

Segundo a rede social chinesa, por uma “questão de precaução”, um conteúdo torna-se inelegível para recomendação nos feeds “para si” quando este não pode ser comprovado através da verificação de factos ou enquanto está a ser verificado.

“Também informamos os utilizadores sobre conteúdos não comprovados, rotulando-os e pedindo-lhes que reconsiderem antes de partilharem potenciais informações enganosas”, refere a empresa em nota de imprensa.

O TikTok pretende também restringir a promoção paga de conteúdo político na rede social, pelo que não permite a publicidade política ou a angariação de fundos por parte de políticos e partidos políticos (incluindo anúncios pagos tradicionais e criadores que recebem compensação para apoiar ou opor-se a um candidato a um cargo).

A rede social adianta ainda que dispõe de “políticas robustas” em vigor para contas pertencentes a um político ou partido. Neste sentido, a rede social restringe o que essas contas podem fazer no TikTok, como seja através da desativação do seu acesso a funcionalidades de publicidade ou a outras funcionalidades de monetização, como ofertas, gorjetas e comércio eletrónico.

Além disso, estas contas “não serão elegíveis para o nosso fundo de criadores, o que as impedirá de gastar dinheiro para promover o seu conteúdo”, acrescenta o TikTok.

Tendo como orientação as suas “directrizes da comunidade”, o TikTok também remove as informações falsas relacionadas com “processos cívicos e eleitorais, independentemente da intenção”, bem como ameaças violentas, incitamento à violência, discurso e comportamento de ódio, promoção de ideologias de ódio e assédio.

Para isto, a rede social conta com mais de seis mil pessoas dedicadas à moderação de conteúdos nas línguas da União Europeia, que trabalham em conjunto com a tecnologia para “garantir que estamos a aplicar de forma consistente as nossas regras para detetar e remover desinformação, operações de influência encobertas e outros conteúdos e comportamentos que podem aumentar durante um período eleitoral”, refere ainda o TikTok.

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