Coordenador dos fundos europeus em Portugal apresenta demissão

  • ECO
  • 2 Fevereiro 2022

Nuno Santos vai manter-se em funções até 14 de fevereiro e, a partir daí, será Duarte Rodrigues, vice-presidente da agência, a assumir a liderança.

O presidente da Agência para o Desenvolvimento e Coesão (AD&C), Nuno Santos, apresentou a demissão ao ministro do Planeamento, avançou o Expresso, uma informação entretanto confirmada pelo ECO.

Nuno Manuel Oliveira dos Santos foi designado, em regime de substituição, para o cargo de presidente do conselho diretivo da agência, desde novembro de 2020. A nomeação foi feita através de um despacho assinado pelo ministro Nelson de Souza que tutela a AD&C.

Nuno Santos apresentou a sua demissão ao ministro Nelson de Souza, que foi aceite e vai manter-se em funções até 14 de fevereiro e, a partir daí será Duarte Rodrigues, vice-presidente da agência que assumirá a liderança.

A saída prende-se com uma proposta de trabalho que recebeu e que resolveu aceitar. A decisão é “exclusivamente pessoal, relacionada com uma oportunidade profissional alternativa, ponderada desde há alguns meses, e que se transformou num convite que resolvi aceitar”, justifica o responsável num email enviado terça-feira aos colaboradores, a que o ECO teve acesso. A “oportunidade” a que Nuno Santos se refere envolve a Microsoft, onde já exerceu funções de manager entre 2005 e 200, apurou o ECO.

O responsável reconhece que “a interrupção de um mandato não é, por defeito, desejável”, mas considera que “o caso concreto justifica a decisão”. “Para lá do significado da alternativa para o meu desenvolvimento e realização pessoais, também considero que a nossa Agência tem todas as condições para continuar o seu trabalho, no mínimo, tão bem como até aqui tem feito“, justifica.

Recorde-se que Nuno Santos veio do setor privado para dirigir a AD&C: foi administrador-delegado da Gfi Portugal, entre novembro de 2010 e julho de 2020, com especialização em sistemas de informação e na transição digital.

O ECO tentou contactar o próprio, a AD&C e a tutela, sem sucesso.

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