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O 24Horas está de volta: “Somos assumidamente um produto para as redes sociais. É aí que nos consideramos disruptivos”

Carla Borges Ferreira, Diogo Simões, Hugo Amaral,

400 mil euros de investimento, a chegar aos dois milhões em seis meses, 12 jornalistas e uma clara aposta nas redes sociais. Ana Cáceres Monteiro explica o novo 24Horas, promovido por José Paulo Fafe.

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O 24Horas, novo projeto de José Paulo Fafe, é lançado no próximo dia 2 de junho. Ana Cáceres Monteiro, diretora-geral da empresa e diretora da “plataforma de informação e entretenimento”, detalha que o lançamento implicou um investimento de 400 mil euros, que subirá aos dois milhões nos próximos seis meses.

Além de José Paulo Fafe, a título individual e através da Concept & Connected, o promotor é a AI Investments, liderada por Maurício Almeida, brasileiro radicado em Portugal, que assume uma posição maioritária. A empresa de publicidade exterior DreamMedia, de Ricardo Bastos, e a Prime Energize Holding (António Mira), são os restantes acionistas, tendo Ana Cáceres Monteiro também uma participação.

“Pretendemos crescer. Estamos neste momento com uma estrutura acionista fechada, mas que irá crescer nos próximos seis meses. Temos dois grupos de media interessados em participar e estamos em fases de negociação“, garante a diretora do 24Horas.

Com Paulo Abreu e Rui Oliveira Marques como editores executivos, o projeto tem como jornalistas seniores Manuel Catarina, Isabel Laranjo e Ana Maria Simões. A estes juntam-se sete juniores. “Orgulhamo-nos de pagar acima da média, embora tenhamos uma equipa com muitos jovens”, diz Ana Cáceres Monteiro.

Assumidamente com foco nas redes sociais, o projeto conta também com a colaboração de nomes como Francisco Seixas de Costa e Jaime Nogueira, Rui Calafate e Margarida Davim ou Francisco Rodrigues dos Santos.

Nestes primeiros dois anos, para esta estrutura que assumimos, estamos confortáveis”, assegura em entrevista a diretora.

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O que o 24Horas vem acrescentar ao mercado?

Vem acrescentar uma diferença principal, que é um espírito irreverente, um espírito incisivo, informação rápida, despretensiosa, mas confiável, isenta — esse é um ponto de honra para nós. No fundo, ir de encontro à informação que as pessoas querem e procuram. Identificámos, de facto, este problema com que todos os meios de comunicação social hoje se debatem, que é as pessoas acabarem por se informar muito nas redes sociais. Informam-se também nas televisões, quando chegam a casa e veem os noticiários, mas a verdade é que todos nós, quando acordamos de manhã, a primeira coisa que fazemos é pegar no telemóvel. Alguns de nós vão a uma app do jornal da sua preferência ou entram num site, mas há muitas pessoas, também por inércia, que veem nas redes sociais e, muitas vezes, ficamos ali a saber quais são os principais acontecimentos do dia. Infelizmente, com muitas fake news, com muitas pessoas a não perceber o que é informação real e dada por órgãos de comunicação social e o que são notícias manipuladas. Pretendemos impactar nas redes sociais, assumidamente, sem preconceitos. As redes sociais estão nas nossas vidas e temos que aprender a usá-las como uma ferramenta também para nós, para os jornais.

Embora sejamos uma plataforma de informação e de entretenimento, vamos ter essas duas vocações bem separadas.

Dizem, na apresentação, que vão fazer uma plataforma digital de informação e entretenimento.
Como se cruza este entretenimento com a informação?

Temos os eixos bem definidos. Temos um eixo que é assumidamente de informação, o News, e que vai estar sempre assinalado com a cor vermelha. E depois temos um eixo que também não deixa de ser informação, mas que é mais leve, mais gossip, sobre celebridades, famosos, tudo o que se passa no mundo dos famosos. A esse eixo chamamos Buzz e está identificado com a cor-de-rosa. E também o Lifestyle, muitas vezes são temas de saúde, de gastronomia, de vinhos, de cultura.

A informação, no sentido da atualidade política, dos temas de sociedade, vai estar bastante definida e vai ter uma linguagem um pouco diferente. Mas depois vamos ter também muito entretenimento, até porque vamos gravar muitos conteúdos em estúdio. Muitos desses conteúdos serão mais ligados à notícia, ao debate político. Vamos ter, por exemplo, um debate entre o embaixador Francisco Seixas da Costa e Jaime Nogueira Pinto, em que cada um deles fala sobre aquilo que lhe apetece. Mas vamos ter também o Fórum Cor-de-Rosa, onde se fala sobre a vida das celebridades, com a diferença de que o público também entra no programa — telefonando, não só com voz, mas dando a cara. Isto, claro, é mais entretenimento.

Agora, embora sejamos uma plataforma de informação e de entretenimento, vamos ter essas duas vocações bem separadas e até pensámos nesta solução das cores precisamente para estas matérias não se contaminarem. O público que nos vai seguir no Buzz não é o mesmo público que nos vai seguir a informação. E depois temos o Desporto, que é também informação e que assinalamos a cor de laranja, e ao qual vamos dar também muita atenção.

E vamos também ter uma área dedicada aos automóveis, à mobilidade urbana, com pessoas muito experientes. Uma é o Jorge Flores, que estava na Global Media com o Motor 24, outra é o meu irmão, Luís Cáceres Monteiro, que já tem muitos anos disto dos carros.

Ana Cáceres, diretora-geral do 24 horas, em entrevista ao ECO/+MHugo Amaral/ECO

Que é uma outra área dentro do site? Quase uma segunda marca?

É praticamente uma segunda marca, embora esteja dentro do site. Vão-nos trazer muitos conteúdos e ter um programa em estúdio.

Na vossa apresentação, nas letras mais pequenas, diz que no curto prazo o 24Horas propõe-se causar disrupção no setor de media e obter reconhecimento através da audácia da sua proposta. No médio-longo prazo, tornar-se uma marca portuguesa de referência na área da informação. Como se propõem a dar estes dois passos? São ambiciosos.

Pretendemos crescer. Estamos neste momento com uma estrutura acionista fechada, mas que irá crescer nos próximos seis meses. Temos dois grupos de media interessados em participar e estamos em fases de negociação.

Dois grupos de media que já estão presentes em Portugal?

Sim, nacionais.

Pretendemos crescer. Estamos neste momento com uma estrutura acionista fechada, mas que irá crescer nos próximos seis meses. Temos dois grupos de media interessados em participar e estamos em fases de negociação.

Grupos que têm televisão? Que têm imprensa?

Não vamos para já revelar, mas, de facto, esta nossa forma de comunicar — disruptiva e pensamos nós que original — tem cativado o interesse de alguns parceiros, nomeadamente do Ricardo Bastos, da DreamMedia.

Vamos falar então da estrutura acionista. O promotor do projeto é José Paulo Fafe, muito conhecido no setor e que no último ano foi muitas vezes notícia, sobretudo por via da Global Media. E há um segundo acionista promotor?

Sim. O principal acionista, que tem 50%, é a AI Investments, liderada pelo Maurício Almeida. O Maurício Almeida é um empresário muito considerado no Brasil e também já em Portugal, está radicado cá, que foi o diretor da Federação da Indústria dos Estados de São Paulo, da FIESP. É cá em Portugal o presidente do Rotary Club de Oeiras, ligado ao Oeiras Valley, e um homem também muito ligado à comunicação e, principalmente, à inovação.

Depois temos a Concept & Connect, como segunda acionista, que é do José Paulo Fafe, e também tem uma participação em nome próprio. A DreamMedia e ainda o António Mira, que é um empresário do Algarve, ligado à hotelaria e aos investimentos imobiliários. No fundo é a única pessoa que não é ligada aos media, que se interessou muito pelo projeto desde o início e que tem sido um parceiro muito interessado. E eu tenho também uma pequena participação.

O investimento é de quanto, até ao momento?

Quatrocentos mil euros. Fizemos obras nas instalações, que ficam em Miraflores. Era uma loja que estava completamente vazia, nem chão, foram feitas as obras totais. Temos a redação, não é muito grande, são 200 metros quadrados, mas estamos bem instalados e temos um estúdio. Houve todo este investimento das obras das instalações, montar o estúdio, todo o equipamento de estúdio e, obviamente, os recursos humanos. Orgulhamo-nos de pagar acima da média, embora tenhamos uma equipa com muitos jovens.

Qual é a média de ordenados dos jovens?

Ganham todos a mesma coisa, 1.250 euros. Estamos a falar de miúdos de 22 ou 23 anos, saídos das faculdades. Só uma das jornalistas é que estava há dois anos no Correio da Manhã e tem 25 anos. Tendo em conta que muitas vezes estão a ganhar o salário mínimo… E vamos ter dois turnos, um turno de manhã e outro turno à tarde-noite. Cada um desses turnos vai ser coordenado por um dos editores executivos, que são dois [Paulo Abreu e Rui Oliveira Marques]. Eles têm estado a aprender connosco, nós temos estado a aprender com eles.

Queremos ser um produto que aposta fortemente nas redes, há muitas das notícias, e aqui é que nós vamos fazer diferente, há muitas das notícias que vamos dar nas redes sociais.

Só nas redes? Voltando à apresentação, dizem também que as redes são tão ou mais importantes do que os conteúdos e do que o próprio site. Ou seja, é um projeto muito para as redes.

É um projeto completamente para as redes sociais e é aí que nos consideramos disruptivos, ao libertar muitos dos conteúdos e muitas das notícias. Antigamente, nos jornais, muitas vezes tínhamos uma cacha, tínhamos uma notícia, e não a queríamos ‘queimar’ no site, como antes dizíamos.

Até se guardava para o papel.

Estávamos a guardar para o papel e depois o site acabava por ser uma segunda linha do jornal. Obviamente que já não é assim e os jornais, as televisões, têm sites combativos. E não quer dizer que alguns meios em Portugal não estejam já a trabalhar muitas as redes mas, de facto, queremos dar uma importância particular às redes e vamos lançar muitas das nossas notícias nas redes. Obviamente, no caso de fazer sentido, e muitas vezes fará, serão desenvolvidas no site. Claro que sim.

Então, nas redes, notícia rápida, curta, simples, tendencialmente.

Exatamente. Simples, tendencialmente, e depois a ser ou não desenvolvida no site. No entanto, também vamos ter muitas rubricas e programas. Rubricas são coisas curtas, de um minuto. Os programas mais longos, 20 minutos. A Margarida Davim e o Rui Calafate, por exemplo, vão ter uma rubrica diária de segunda a sexta-feira sobre política. O Juca Magalhães vai ter também um programa que se chama África Minha, temos um programa de debate político com o Jaime Nogueira Pinto e o embaixador Francisco Seixas da Costa, que acho que vai ser um ponto forte da nossa programação. E Vamos ter tauromaquia, com o Rui Bento Vasques e também uma rubrica chamada Olé 24, no fundo um explicador da tauromaquia.

Não estamos aqui com medos nem para agradar ninguém, porque somos completamente isentos de grupos políticos e empresariais.

Que é muito contracorrente.

É contracorrente e numa assumida defesa do mundo rural e dos valores portugueses e da tradição portuguesa da Festa Brava. É polémico, mas nós, como outros portugueses, somos apreciadores da Festa Brava e achamos que existe público. Estamos até já a fazer alguns contactos para transmitir corridas. Não estamos aqui com medos nem para agradar ninguém, porque somos completamente isentos de grupos políticos e empresariais.

Vamos ter também uma rubrica, um selo, que é o E-Brasil, com muitos conteúdos para os brasileiros que vivem cá, que são muitos, e que muitas vezes também já procuram informação de meios portugueses, embora tendencialmente prefiram os meios brasileiros.

Era um projeto que José Paulo Fafe estava a desenvolver na Global Media.

Na Global Media havia um projeto que depois não avançou. Mas não é o mesmo projeto. Este projeto, o 24Horas, é que estava há muito na calha. Há cerca de três anos eu tinha tido algumas reuniões com o José Paulo Fafe, porque ele tinha o sonho de relançar o 24 Horas, do qual foi administrador no início, e onde eu trabalhei também nos anos 90 início dos anos 2000 — estive no internacional.

Há três anos que falam do relançamento do 24 Horas?

Sim, esteve quase para arrancar. Ia ser um jornal diário em papel. Depois evoluiu para a ideia de ser um projeto em papel e digital. E agora deixámos cair o papel e queremos ser um projeto assumidamente multiplataforma, mas sem papel, com uma forte aposta nos eventos, e muito olhar lá para fora. Muito olhar para a lusofonia, principalmente para Angola e para o Brasil.

Olhar em que sentido? Captar leitores ou fazer também projetos?

No sentido de expandir o negócio para o Brasil, para Angola e para os Estados Unidos, para a diáspora. Aliás, existiu um 24Horas, durante muitos anos, em Newark. Gostávamos, não para já, de voltar a lançar esse projeto. No caso de Angola, existe uma grande procura, um grande consumo dos meios de comunicação portugueses. Quando analisamos as audiências, muitas das visualizações vêm de Angola, procuram informação portuguesa e obviamente que temos todo o interesse em desenvolver essa área de negócio.
Mas primeiro estamos centrados aqui e, claro, não vamos arrancar com tudo ao mesmo tempo

Somos assumidamente um produto para as redes sociais. E somos assumidamente um produto que quer dar às pessoas aquilo que as pessoas querem ver. Não fazemos distinção entre o que é notícia.

Começam com uma equipa de cerca de 20 pessoas, 12 dos quais jornalistas. São dois editores executivos, três seniores e os restantes juniores. É uma equipa muito júnior…

É uma equipa em que tão depressa temos mais de 50 anos, como tem 22 ou 23, mas com aquele ambiente muito informal e muito bom das redações, em que nos tratamos todos por tu, e em que eles aprendem connosco — obviamente — o bê-á-bá, mas nós também lhes pedimos ajuda. Não sabemos editar um vídeo para as redes sociais e eles sabem, não é?

Hoje em dia é tudo tão rápido, e a concorrência é tão grande, que muitas vezes quando temos uma notícia boa, exclusiva, uma cacha, disparamos logo. Somos assumidamente um produto para as redes sociais. E somos assumidamente um produto que quer dar às pessoas aquilo que as pessoas querem ver. Não fazemos distinção entre o que é notícia. É tão notícia o Orçamento de Estado e as eleições como é notícia um jogo de futebol importante ou uma bomba no meio das celebridades, uma coisa que toda a gente queira saber. E depois há, de facto, coisas que misturam a política e o fait-diver, como o que aconteceu agora com o Presidente francês. Mas obviamente também vamos tratar temas sérios e vamos ter uma forte vertente de jornalismo de investigação.

A equipa é muito pequena. Como é que com uma equipa desta dimensão vão conseguir ter uma vertente forte de jornalismo de investigação?

Temos também colaboradores. Mas, por exemplo, temos o Manuel Catarino só adjudicado ao jornalismo de investigação. Não está lá sentado no dia-a-dia, está sempre na rua. Agora já filma também, sozinho, faz mil coisas. Tivemos todos formação. O Nelson Garrone, que é o correspondente da CNN Portugal no Brasil, deu-nos formação. Ele é um one-man show, vai com o tripé e com o telemóvel e filma tudo. E estamos muito bem equipados a nível de tudo o que pode transformar cada um de nós num jornalista multimédia. De facto, pagamos acima da média e valorizamos muito os profissionais que temos, mas temos que lhes pedir que sejam polivalentes porque o nosso futuro é este.

Nestes primeiros dois anos, para esta estrutura que assumimos, estamos confortáveis. Também por isso é que a estrutura não é megalómana.

Têm também uma ferramenta de inteligência artificial — estou a guiar-me pelo que li na apresentação, –- que será uma facilitadora das notícias e que terá sido desenvolvida para vocês? Que ferramenta é esta?

É um otimizador de leitura de jornais, nomeadamente de imprensa estrangeira. Não substitui de forma nenhuma ao jornalista, porque tudo o que vamos publicar tem curadoria humana e tem um acerto humano. Mas monitoriza de forma permanente todas as fontes que lhe dermos para monitorizar, desde imprensa estrangeira a top voices. Conseguimos que nos dê uma ideia das trends, dos temas do dia. Não podemos ver a inteligência artificial como algo que vai substituir o jornalismo, porque não vai.

O que se estava a passar era que, muitas vezes, nós jornalistas já não tínhamos tempo para sair da redação, porque somos poucos. E isto, basicamente, faz aquele trabalho de sapa, de identificar e agregar quais são as trends e quais as fontes.

Como é que o 24Horas vai ser rentabilizado?

Nestes primeiros dois anos, para esta estrutura que assumimos, estamos confortáveis. Também por isso é que a estrutura não é megalómana. Foi uma estrutura muito pensada.

“Estamos confortáveis” significa que houve um investimento inicial de 400 mil euros, a ideia é investir até dois milhões…

Até dois milhões nos próximos seis meses.

Esses dois milhões cobrem estes dois primeiros anos de projeto, é isso?

Exatamente.

Ou seja, têm a garantia destes primeiros dois anos e permite-vos estar relativamente confortáveis?

Permite-nos estar agora confortáveis, embora obviamente, o mais cedo possível, depois de termos o lado editorial todo bem alinhado — que neste momento é a nossa prioridade –, temos interesse não só em começar a expandir o negócio, como começar a fazer conferências, começar a fazer eventos, começar a fazer branded content. Mas o parceiro que irá entrar, ainda não decidimos qual é, é que nos irá ajudar e gerir o comercial.

Está do vosso lado a decisão da entrada desse parceiro? Há dois grupos de media interessados e com os quais estão a falar?

Em negociações, sim.

Quando é que espera uma conclusão?

Até dezembro, janeiro. Tudo se vai decidir penso que no início do próximo ano, seguramente, já com o projeto no ar.

Mas a ideia é serem integrados nesse grupo?

Não, somos um projeto autónomo. A parte comercial é que será explorada por esse grupo, vendida em bloco. Depois existe o lado dos eventos e há coisas que nós gerimos.

Em tese, o que seria um grupo ideal para entrar como acionista de 24Horas?

Não vou dizer. Mas o lado comercial, que obviamente é importantíssimo, e de parcerias, não demorará muito tempo para ser trabalhado. Penso que primeiro, de facto, com o branded content, muito ligado ao lifestyle, à moda, à beleza, aos relógios, também aos automóveis.

E os eventos, as conferências, ligadas muito ao eixo News e muito ao lifestyle. E, por exemplo, no eixo Buzz, também algumas festas. A esse nível temos muitas ideias e acho que, de facto, é uma área de negócio que importa explorar.

Na equipa já têm comerciais? Nas 20 pessoas com quem estão a trabalhar agora?

Ainda não.

É diretora-geral da empresa e também diretora do 24Horas. Porquê este modelo?

Optámos por este modelo porque ainda estamos um pouco numa fase de arranque e definição e não quisemos começar com uma estrutura muito grande. Quisemos apostar sobretudo nos jornalistas e, como queremos apostar principalmente e fortemente nas redes sociais, em jovens que tivessem essas valências. Isto não invalida que a estrutura não possa crescer, mas de facto, por enquanto, somos esta equipa.

O site generalista de informação, penso que não teremos nenhuma dificuldade em fazer e com boa qualidade. O grande desafio vão ser os conteúdos de estúdio, quase como uma televisão digital.

Como imagina o 24Horas daqui a um ano?

Imagino principalmente já com os conteúdos todos que vamos produzir, audiovisuais e de estúdio, e que vão ser o grande desafio. O site generalista de informação, penso que não teremos nenhuma dificuldade em fazer e com boa qualidade. O grande desafio vão ser os conteúdos de estúdio, quase como uma televisão digital. É aí que queremos crescer e que nos queremos desenvolver, até com blocos informativos. A grande diferença para nós é a questão das redes sociais. Mas depois será no crescimento, em quantidade e qualidade, de coisas que vamos conseguir fazer em estúdio

Um ano acho que é muito otimista, mas penso que seguramente daqui a dois anos seremos um player forte, também a nível dos nossos próprios conteúdos audiovisuais.

Estamos a pouco menos de uma semana do lançamento. Que manchete antecipa para o dia do lançamento?

Já temos a manchete, até temos mais do que uma. É política. Vamos também ter uma campanha na rua, em mupis.

Na rede da DreamMedia, imagino.

Sim, o Ricardo Bastos também está muito entusiasmado com o projeto. Nessa campanha as pessoas podem precisamente conhecer algumas das nossas caras. É um projeto ambicioso e estamos muito otimistas.

Assistir à entrevista na íntegra:

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