Geração Silenciosa e Geração Z, estarão assim tão distantes uma da outra?

  • Hugo Luz
  • 7 Junho 2024

Hoje, os jovens e os idosos coexistem e interagem mais do que nunca, isto representa um desafio para as marcas que precisam de encontrar maneiras de se comunicar com públicos tão diferentes.

Assistimos a um contexto que coloca um desafio intrigante às marcas: como comunicar e continuar o desenvolvimento sustentado num cenário onde as populações jovens e seniores coexistem, onde estes últimos têm cada vez mais relevância?

O mundo está cada vez mais interconectado, e isso reflete-se também nas gerações. Hoje, os jovens e os idosos coexistem e interagem mais do que nunca, isto representa um desafio para as marcas que precisam de encontrar maneiras de se comunicar com públicos tão diferentes.

Uma das principais dificuldades é superar os estereótipos sobre cada geração. Os jovens são frequentemente vistos como imediatistas e sempre ligados à tecnologia, enquanto os idosos são considerados tradicionais e pouco familiarizados com as novas tecnologias – estas visões podem dificultar a comunicação entre as gerações.

Atualmente a população mais velha também se quer sentir conectada com outros e com o mundo ao seu redor. Os nossos avós vivem mais tempo, com melhores condições e “até” já têm Facebook e Instagram. E as gerações mais novas, a dita “geração Z”? Aquela que se diz “altamente” conectada. Como se relacionam estas duas gerações supostamente em cantos opostos da mesa?

Embora o público jovem seja muitas vezes associado a uma busca incessante por inovação, há uma crescente apreciação por marcas que incorporam valores atemporais. A autenticidade é a moeda de troca, e as marcas precisam ir além dos estereótipos para se realmente conectarem com os seus consumidores. A comunicação não deve ser simplificada apenas para atrair a juventude, mas sim construída em torno de histórias e valores que ressoem com as suas aspirações e anseios.

Para construir uma comunicação eficaz entre gerações, as marcas precisam de se concentrar nas semelhanças, mas também respeitar as diferenças. Aqui estão algumas dicas:

  • Usar uma linguagem e uma abordagem que sejam relevantes para ambas as gerações;
  • Concentração em histórias e valores que ressoem com ambas as gerações;
  • Usar a tecnologia de forma inclusiva, tornando-a acessível para todas as idades.

Muitas vezes a resposta está no meio-termo. A comunicação intergeracional é um desafio, mas também uma oportunidade e as marcas que abraçarem este desafio estarão bem posicionadas para construir relacionamentos duradouros com os seus consumidores, tenham a idade que tiverem.

  • Hugo Luz
  • marketing manager Medinfar Consumer Health e Dermatologia

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