O futuro do ChatGPT e outras aplicações de IA no marketing e publicidade

Baseado na arquitetura GPT (generative pre-trained transformer), o ChatGPT, lançado em novembro do ano passado, foi a plataforma com o maior crescimento de sempre, ao atingir mais de um milhão de utilizadores apenas cinco dias.

À semelhança do Dall-E ou MidJourney, este chatboot da OpenaAI funciona com uma base de Inteligência Artificial (IA), capaz de entender perguntas e produzir respostas com elevado nível de precisão, consistência e relevância.

Nos últimos anos, a execução de tarefas baseadas em machine learning e a automação de processos, estão a ser implementadas de uma forma crescente, em inúmeras organizações, dos mais variados setores de atividade.

O marketing e a publicidade, não têm sido exceção. Desde a elaboração de conceitos criativos, ao planeamento de campanhas em diferentes meios, ou o desenvolvimento de modelos preditivos, prevê-se que muitas destas responsabilidades já sejam asseguradas através de uma combinação entre a experiência humana e as respostas que a tecnologia GPT debita, de forma assertiva e surpreendente, em poucos segundos.

Com a capacidade de analisar elevados volumes de dados que não se encontram estruturados (sites, comentários, publicações em redes sociais, etc.) o ChatGPT, permite extrair insights extremamente relevantes para as marcas, sobre as preferências dos seus consumidores, possibilitando o desenvolvimento e otimização de produtos e serviços.

Integrar a utilização deste tipo de ferramentas nas abordagens estratégicas de media, pode ajudar a inovar no planeamento e na otimização das campanhas, no entanto, é importante ter em consideração que uma implementação rigorosa e um controlo eficaz de qualquer campanha de meios, requer a intervenção de profissionais qualificados para interpretar os resultados e ajuste contínuo de múltiplas variáveis das plataformas utilizadas.

O futuro do marketing e outras áreas de atividade que apostem na IA, será tão grande quanto maior for o esforço colaborativo entre a experiência humana e os conhecimentos gerados pelas máquinas, resultando seguramente em campanhas totalmente personalizadas e disruptivas, melhores produtos e serviços, e maior capacidade de entender as necessidades dos consumidores.