Território e Empresas – Uma Parceria Virtuosa
A Associação Industrial Portuguesa (AIP) tem vindo, nos últimos anos, a acentuar a sua ligação estratégica aos territórios, procurando apoiar os seus atores.
O território é hoje, indiscutivelmente, um relevante elemento de governação das políticas públicas e está já consolidado um modelo de policy-making que convoca os seus agentes e atores para processos de conceção, coordenação, execução e integração setorial de políticas que considerem ab initio as correspondentes especificidades territoriais.
Consciente disso mesmo, a Associação Industrial Portuguesa (AIP) tem vindo, nos últimos anos, a acentuar a sua ligação estratégica aos territórios, procurando apoiar os seus atores na definição e execução de políticas promotoras da competitividade das suas empresas, da solidez do seu tecido empresarial e da capacitação e qualificação do seu capital humano.
Exemplo disso mesmo é o Roteiro Metropolitano para a Atração de Investimento e Oportunidades de Financiamento que, juntamente com a Área Metropolitana de Lisboa, está a promover e que visa a capacitação e o reforço de competências dos dirigentes e técnicos municipais no domínio dos fundos europeus e de outros sistemas de incentivos e de financiamento orientados para as empresas e, em especial, para a captação de investimento.
O papel das empresas é, pois, decisivo para a concretização de um referencial de desenvolvimento económico e social sustentável e parece claro que a adequada articulação estratégica e operacional entre as autarquias locais e as associações empresariais se assume como um factor crítico de sucesso para os projetos de geração de valor e de criação de riqueza nos territórios. Paradoxalmente, ou não, a globalização económica – que, com mais ou menos avanços e recuos, marca impressivamente o século XXI – acelerou as dinâmicas de territorialização das políticas públicas e colocou as empresas na interface local — regional vs. global — e na linha da frente do diálogo entre decisores políticos e investidores.
O trabalho colaborativo entre a administração local — tanto ao nível municipal, como nos patamares intermunicipal e metropolitano — e as empresas deve, para lá do indispensável diálogo institucional franco e aberto, consubstanciar-se em projetos concretos orientados para a criação e / ou reforço de um ecossistema empresarial capaz de responder aos anseios e às expectativas dos respetivos territórios e populações, assim como para a otimização das diferentes dimensões e variáveis de cujo preenchimento dependem os resultados, entre outros, no âmbito da atração de investimento e da criação de emprego, como são, por exemplo, o ambiente regulatório, o acesso a financiamento, a disponibilidade de capital humano, a qualidade das infraestruturas e o ecossistema de inovação.
A AIP está severamente comprometida com a execução de programas e medidas que concretizem as orientações estratégicas de políticas públicas de base territorial — como evidencia a sua participação como parceiro executor de vários projetos municipais no quadro do Plano Metropolitano de Apoio às Comunidades Desfavorecidas da Área Metropolitana de Lisboa — e esse é um caminho que continuará a trilhar no futuro.
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