Ministro do Planeamento admite que bazuca europeia tem de ser “mais flexível”, com guerra e inflação
Nelson de Souza salienta que as regras europeias do PRR foram pensadas noutro cenário e são “rígidas”, mas reitera que poderá ser possível uma revisão, tendo em conta a guerra na Ucrânia e a inflação.
O ministro do Planeamento admite que “vai ser preciso rever orçamentos” e que a chamada “bazuca europeia” contra a pandemia precisa de “mais flexibilidade”, num contexto de guerra na Europa e inflação galopante.
Bruxelas deverá aprovar na próxima quinta-feira a primeira verba do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Em declarações ao Público (acesso condicionado), Nelson de Souza salienta que as regras europeias do PRR foram pensadas num contexto de recuperação económica na sequência da pandemia e são “rígidas”, mas reitera que, face à guerra na Ucrânia e à inflação, poderá ser possível uma revisão, como por exemplo prazos mais flexíveis ou até “eventualmente” a entrada e a saída de projetos.
“A Comissão Europeia deve estar aberta para que os PRR possam ser flexibilizados para um contexto que produz fortes alterações nas condições de desenvolvimento de alguns destes projetos. Sabemos dos impactos fortemente assimétricos e não tenho dúvidas que o PRR e o seu regulamento não podem permanecer imutáveis e insensíveis. Mas não é para mudar a sua natureza”, conclui o governante.
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