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Mais de metade dos marketeers usa inteligência artificial diariamente

Rafael Ascensão,

Enquanto 62% dos inquiridos utiliza as ferramentas de IA para revisão de texto e tornar a escrita mais concisa, 22% usa plataformas de IA que geram imagens através de descrições textuais.

Mais de metade dos marketeers nos Estados Unidos da América (EUA) usa inteligência artificial diariamente, segundo um estudo da Human Driven AI, que inquiriu 1100 profissionais norte-americanos.

De acordo com os resultados, mais de metade dos inquiridos (56%) usa ferramentas de inteligência artificial diariamente, principalmente para gerar copys. Mais de um terço destes (37%) refere que usa plataformas como o ChatGPT, Claude ou Bard regularmente.

Por outro lado, 62% disse utilizar estas ferramentas para revisão de texto e para tornar a sua escrita mais concisa, enquanto 22% usa plataformas de IA que geram imagens através de descrições textuais como o DALL-E e Midjourney.

As plataformas de inteligência artificial são ainda usadas pelos inquiridos para a construção de pitchs (16%), análise de dados (12%), edição de vídeos (9,4%) e seleção de palavras-chave e otimização de mecanismos de pesquisa (9%).

Segundo o estudo, mais de três quartos dos inquiridos referiu que a inteligência artificial pode ser usada para automatizar tarefas corriqueiras, sendo que 70% considera que o seu uso permite investir mais tempo na construção das relações desenvolvidas com clientes e parceiros.

No entanto, o sentimento para com o uso de ferramentas de inteligência artificial é diferente dependendo das gerações. Enquanto quase metade (48%) dos marketeers da geração Z e 39% dos millenials se sente otimista quanto à relação com a IA, apenas 24% dos profissionais entre os 45 e 60 anos sentem o mesmo. Nos marketeers com mais de 60 anos esta percentagem desce bastante, para apenas 8%.

Quanto a preocupações em relação ao uso de IA, uma larga maioria dos inquiridos (72%) disse que se preocupava quanto ao facto de estas ferramentas poderem não fornecer informações fidedignas, 63% mostraram-se preocupados quanto a possíveis violações de direitos de autor e 46% mostram-se preocupados quanto a uma possível perda de empregos.

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