Sessenta por cento dos portugueses que usam redes sociais seguem marcas
Em média, os utilizadores que seguem este tipo de páginas referem seguir 15 entidades. Instagram é a rede mais consultada para acompanhar marcas.
A maioria dos portugueses que usa redes sociais segue marcas e empresas nestas plataformas. Este número tem vindo a aumentar, refere a Marketest no estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”. De acordo com a empresa de estudos de mercado, 60% dos indivíduos com perfil criado em redes sociais segue (ou é fã de) marcas, o que representa o valor mais alto dos últimos seis anos.
O Instagram é agora a rede social mais utilizada pelos portugueses para consultar informação nas páginas de empresas, sendo referido por 66.5% dos seguidores de marcas. O Facebook, que ocupa agora a segunda posição (63.5%), mantém-se a rede principal junto dos indivíduos entre os 35 e os 64 anos, indica o estudo.
Quanto a marcas, o Continente, indicada por 9,6% dos inquiridos, é a mais referida. Segue-se o Pingo Doce e o universo SIC (SIC, SIC Notícias e SIC Mulher), detalha a Marktest.
Em média, os utilizadores que seguem este tipo de páginas referem acompanhar 15 entidades, entre empresas, instituições, marcas e grupos de interesse.
No que respeita aos setores, a restauração e culinária recolhe a maioria das preferências, com 47% de referências. Nas posições seguintes surgem áreas como moda, o desporto, tecnologia e media.
Quase 43% dos seguidores de marcas nas redes sociais dizem que consultam pelo menos uma vez por dia essas páginas para acompanhar novidades e, entre os conteúdos que mais gostam de ver, 67.2% respondem ofertas ou promoções.
Acesso a informação sobre as marcas, gostar da marca e o desejo de estarem informados sobre as novidades são os motivos mais indicados pelos utilizadores para seguirem este tipo de página. O acesso a informação e o acompanhamento de novidades, bem como a descontos e promoções, são os benefícios mais percecionados.
A informação foi recolhida através de entrevistas online, realizadas entre os dias 12 e 20 de julho de 2023, tendo por base um questionário de autopreenchimento. A amostra foi constituída por 801 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores de redes sociais. Este universo é estimado pelo estudo Bareme Internet da Marktest em 5 milhões e 441 mil indivíduos.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Populares
-
Economia VerdeGerir recursos à moda antiga. Na circularidade está o ganho
-
Atualidade5 coisas que vão marcar o dia
-
Riscos & ProdutosMediadores de seguros alertam Governo sobre Fundo Sísmico
-
Advocatus SummitEstúdio ECO recebe 7ª edição da Advocatus Summit
Para si
As redes sociais encheram-se, a seguir ao ataque do Hamas contra Israel, de vídeos sobre o conflito. A Associated Press fez a verificação de vários casos e concluiu que se tratava de desinformação.
Os dados são do "What's on the market?", relatório do semestre produzido pelo GroupM, que pretende traçar um retrato do país e, em particular, do investimento publicitário.
O mercado publicitário irá amadurecer numa fusão entre o tradicional e a publicidade maisavançada, que deve ser aproveitada pelas marcas para retirar o melhor de cada dimensão.