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BPI é o primeiro banco em Portugal a lançar mercado de colecionáveis digitais

Rafael Ascensão,

A coleção conta com 20 NFTs, já estão disponíveis para compra em leilão no D-Verse, em exclusivo para clientes BPI.

O BPI tornou-se o primeiro banco português a lançar um mercado de colecionáveis digitais (NFT – non-fungible token, na sigla em inglês), adianta a instituição. O D-Verse, lançado esta sexta-feira, assenta em tecnologia de blockchain e é exclusivo para clientes.

“Esta é mais uma clara aposta do BPI na inovação. A marca D-verse foi pensada com o intuito do ‘D’ absorver várias dimensões que refletem a natureza da marca como o digital, democratização e diversidade. Pretende representar a atitude de dinâmica, liderança e inovação do banco, apoiando os seus clientes nesta jornada de transição digital em territórios estratégicos como a arte, o desporto ou outros domínios que iremos explorar”, diz Francisco Barbeira, administrador do BPI, citado em comunicado.

A estreia da plataforma é feita a par do lançamento de uma primeira coleção de arte digital da autoria de Julien Raffin e com curadoria de Ephemeral Ethernal, projeto de Web3 fundado pelo artista português Alexandre Farto (Vhils). A coleção conta com 20 NFTs que já estão disponíveis para compra em leilão no D-Verse.

De nome “Shifting Horizons”, a coleção é composta por colagens criadas primeiro fisicamente e que depois foram digitalizadas e animadas, trazendo “micronarrativas e macronarrativas sobre as transformações da paisagem na região da Costa Atlântica”.

Eduardo Quinteiro Lopes, head da Ephemeral Ethernal, considera que a iniciativa “contribui significativamente para a democratização do acesso à arte digital e representa um passo importante para a Ephemeral Ethernal na sua missão de explorar novos horizontes na era digital”.

Nesta nova plataforma, os clientes do BPI têm assim acesso a um mercado primário onde os colecionáveis são leiloados diretamente pelos artistas, mas também a um mercado secundário, onde podem comprar e vender colecionáveis a outros utilizadores da plataforma.

“O D-verse distingue-se pela sua simplicidade de adesão e uso, e pela familiaridade com a experiência de transação digital”, refere-se em nota de imprensa.

Afonso Eça, diretor executivo responsável pela área de inovação, explica que “enquanto intermediário financeiro que quer manter-se relevante para os clientes na economia digital”, o BPI “tem vindo a estar presente nestas plataformas para entender como nos vamos posicionar no futuro no que diz respeito ao aparecimento de fenómenos como o Metaverso/Web 3.0 e ativos digitais“.

“O primeiro passo foi o lançamento do primeiro balcão virtual, o BPI VR, e agora o D-verse, um marketplace de colecionáveis digitais assente em tecnologia de blockchain, que nos permite explorar novas ferramentas que podem vir a ter inúmeras utilidades para o Banco do Futuro. As transações dos colecionáveis digitais serão registadas na blockchain, o que vai garantir a veracidade da informação e a rastreabilidade dos dados” acrescenta.

O D-verse foi desenvolvido em parceria com a Celfocus.

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