Após “melhor ano de sempre”, Adega Cartuxa abre espaço de enoturismo no centro histórico de Évora
Com 600 hectares de vinha, seis marcas e uma produção de 5,5 milhões de garrafas de vinho, a empresa detida pela Fundação Eugénio de Almeida reforça a atividade de enoturismo no Alentejo.
A Adega Cartuxa, pertencente à Fundação Eugénio de Almeida, acaba de investir num novo espaço de enoturismo no Páteo de São Miguel, um edifício histórico situado no centro histórico de Évora, depois de ter alcançado em 2023 o “melhor ano de sempre” no segmento do enoturismo.
“Depois de em 2023 ter registado mais de 30 mil visitas no enoturismo da Quinta Valbom, local das adegas originais, a Adega Cartuxa vem com este novo espaço dar resposta ao crescimento de cerca de 40% que se verificou no ano passado na categoria de enoturismo”. Os visitantes estrangeiros representam 60% do total de visitas no enoturismo da Cartuxa, com os brasileiros em destaque, seguidos dos portugueses, norte-americanos e ingleses.
“Com este novo espaço, a Adega Cartuxa passa não só a ter uma maior capacidade de resposta para a crescente procura que regista no enoturismo, como também a ter uma oferta mais abrangente e diversificada nas experiências que pode proporcionar a todos os turistas e entusiastas dos vinhos da Cartuxa”, afirma em comunicado.
A empresa detém 600 hectares de vinha no concelho de Évora, mais concretamente na Quinta de Valbom e na Herdade de Pinheiros. No ano passado produziu 5,5 milhões de garrafas de vinho de seis marcas, sendo que um terço da produção se destina aos mercados externos, com destaque para os Estados Unidos.
A nível global, a Adega da Cartuxa registou um volume de negócios de 25 milhões de euros em 2023, o que representou um crescimento de 1,4 milhões de euros face ao exercício anterior.
A história da Adega Cartuxa escreveu-se pela mão de Vasco Maria Eugénio de Almeida, um dos maiores mecenas e filantropos do século XX em Portugal, que investiu na diversificação da produção agrícola, revitalizando a atividade vitivinícola impulsionada pelo seu avô, Carlos Maria, e apostou na plantação de uma vasta área de olival.
Sem descendentes, Vasco Maria Eugénio de Almeida criou, em 1963, a Fundação Eugénio de Almeida, à qual doou todo o seu património e deixou a missão de promover o desenvolvimento cultural, educativo, social e espiritual da região de Évora.
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