Metro do Porto deve chegar a Vila d’Este “entre final de abril e início de maio”
Em causa está a extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d'Este, em Vila Nova de Gaia, que inclui as estações Manuel Leão e Hospital Santos Silva.
A extensão da Linha Amarela do Metro do Porto deverá abrir ao público “entre o final de abril e o início de maio”, decorrendo atualmente testes na linha, disse esta quarta-feira à Lusa fonte da Metro do Porto. “Não está definida a data exata da entrada em operação, sendo que sucederá nas próximas semanas, previsivelmente entre o final de abril e o início de maio”, pode ler-se numa resposta de fonte oficial da Metro do Porto.
Em causa está a extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia (distrito do Porto), que inclui as estações Manuel Leão e Hospital Santos Silva.
A empreitada está praticamente concluída, decorrendo agora um período de ensaios, que “tiveram início no dia 8 de abril e vão prosseguir até ao início da operação comercial”.
“Tem vindo a ser conduzida uma bateria de ensaios e testes, que inclui praticamente todas as especialidades envolvidas nesta empreitada”, estando em causa “via, energia, veículo e gabari, carga, sinalização, ventilação, sistemas, bilhética”, acrescenta a empresa.
De acordo com a Metro do Porto, “será igualmente efetuado um período de formação de maquinistas, de modo a que toda a equipa afeta à operação esteja habilitada e certificada a conduzir veículos do Metro do Porto neste novo traçado”.
“Em paralelo à homologação da linha, iniciar-se-á um período de marcha em vazio, ao longo do qual os veículos percorrem o novo traçado simulando a operação comercial regular, cumprindo horários e frequências estabelecidos para a mesma”, refere a transportadora.
Com uma extensão de mais de três quilómetros, a empreitada da extensão da Linha Amarela até Vila d’Este incluiu a construção de um viaduto de 420 metros entre Santo Ovídio e Manuel Leão (estação subterrânea), um túnel de um quilómetro até à estação Hospital Santos Silva e um Parque de Material e Oficinas (PMO).
Em Santo Ovídio, a atual estação da Linha Amarela vai ainda ter ligação pedonal à futura estação da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música) e à futura estação ferroviária de Alta Velocidade, também em Santo Ovídio, cuja rotunda deverá ser transformada numa praça.
Segundo disse aos jornalistas o presidente da Metro do Porto, Tiago Braga, em dezembro, a frequência de passagem aumentará com a extensão da Linha Amarela. A oferta poderá ir até aos “16 veículos por hora e sentido [frequência de 03:45 minutos] até Santo Ovídio, e depois uma rutura de frequência com oito veículos por hora e sentido [frequência de 07:30 minutos] até Vila d’Este”, disse aos jornalistas aquando de uma visita à empreitada.
Os custos totais da extensão da Linha Amarela do Metro do Porto ascendem aos 206,4 milhões de euros, segundo o anterior Governo.
Atualmente, a Metro do Porto conta com seis linhas em operação, aguardando-se a inauguração da extensão da Linha Amarela (D) entre Santo Ovídio e Vila d’Este (Vila Nova de Gaia), e a conclusão das obras da Linha Rosa (G), entre São Bento e Casa da Música (Porto) e da linha de ‘metrobus’ entre Casa da Música e Praça do Império.
A obra da Linha Rubi (Santo Ovídio – Casa da Música), que inclui uma nova ponte sobre o rio Douro, já arrancou, e o concurso público para a segunda fase do ‘metrobus’, que ligará o serviço até à Praça Cidade do Salvador (rotunda da Anémona), também já foi lançado.
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