Politécnico da Guarda dá “palco” à cibersegurança
Multinacionais como a Fortinet, a Checkpoint e a Palo Alto vão partilhar, no Politécnico da Guarda, o que as gigantes tecnológicas estão a preparar contra o cibercrime.
A 5ª Conferência Internacional de Cibersegurança vai realizar-se nos dias 8 e 9 de maio, no Instituto Politécnico da Guarda (IPG). A jurista Joana Mota Agostinho vai apresentar o primeiro estudo de impacto em Portugal da nova diretiva europeia de cibersegurança, a NIS 2, que entra em vigor a 17 de outubro.
“A NIS vai mesmo criar uma cultura de cibersegurança europeia e, quer em Portugal, quer nos outros países da União Europeia, quem não levar este desafio a sério vai, não só ficar exposto a todo o tipo de ataques, mas também a um quadro sancionatório muito pesado”, afirma Joana Mota Agostinho, a jurista e advogada do escritório Cuatrecasas especializada em Tecnologia e Meios Digitais e em proteção de dados. Acrescenta que a cibersegurança vai ser a grande questão estratégica da gestão de topo pública e privada nos próximos anos.
Em comunicado, Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda, realça que “vai ser o primeiro debate nacional sobre esta questão estratégica para a União Europeia e para Portugal: afeta milhares de empresas e organizações, e todos os organismos do Estado”.
Vai ser o primeiro debate nacional sobre esta questão estratégica para a União Europeia e para Portugal: afeta milhares de empresas e organizações, e todos os organismos do Estado.
“Face à relevância e avanços da Inteligência Artificial, esta 5ª edição da Conferência Internacional irá proporcionar aos participantes a possibilidade de explorarem novas ferramentas muito inovadoras e realizarem exercícios de cibersegurança”, afirma Pedro Pinto, responsável pela área de Cibersegurança do IPG e um dos coordenadores da conferência. “Os workshops serão acompanhados por experts da Unidade de Computação Científica da FCT – Fundação para a Ciência e Tecnologia”.
Multinacionais do setor, como a Fortinet, a Checkpoint e a Palo Alto, também vão partilhar no Politécnico da Guarda o que as gigantes tecnológicas estão a preparar contra o cibercrime. Daniel Ferreira, da Fortinet, Rui Duro, da Checkpoint, e Luís Trincheiras, da Palo Alto, irão debater as ameaças atuais e os contributos que as gigantes tecnológicas poderão dar aos estados na luta contra o cibercrime. Jorge Reis Silva, da Associação Internacional de Comunicações e Eletrónica das Forças Armadas, vai falar sobre a troca de informações no ecossistema da aviação e o seu impacto nos níveis de segurança.
Luís Seabra, cofundador da Sentryonics, irá fazer uma apresentação sobre o uso da Inteligência Artificial na área da cibersegurança. Físico teórico no início da sua carreira, Luís Seabra especializou-se na utilização dos instrumentos da IA para a proteção cibernética de redes automatizadas. David Russo, cofundador da CyberS3C, vai abordar a utilização da Inteligência Artificial como estratégia de cibersegurança para defesa dos ativos.
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