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Grupo vandalizou fachada do jornal Observador

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Segundo o jornal, que está a comemorar o 10ª aniversário, não é a primeira vez que a fachada do seu edifício é vandalizada.

A fachada do Observador foi vandalizada na madrugada desta segunda-feira por um grupo de cerca de 10 pessoas, que atiraram tinta às paredes do edifício e deixaram uma faixa preta a dizer “10 anos de transfobia. Insurgência queer sempre“. O jornal assinala este mês o seu 10º aniversário.

O jornal já apresentou queixa à PSP, tendo as autoridades estado presentes nas instalações, já depois de ter sido retirada a faixa preta. “O Observador não responde a grupos que atuam encapuzados, de madrugada, vandalizando propriedade alheia“, diz Miguel Pinheiro, diretor do Observador, citado pelo próprio jornal.

“O Observador está há dez anos contra a transformação social – há dez anos do lado do capital – há dez anos comprometido com a transfobia, o racismo, a xenofobia – há dez anos a negar a crise climática – há dez anos a normalizar o fascismo”, escreve o grupo na descrição de um vídeo publicado nas redes sociais que regista o momento das vandalizações.

O grupo diz também que se opôs “à suposta imparcialidade em que os meios de comunicação social existem” e que os media “não são menos do que instrumentos ao serviço do capital, cúmplices na guerra contra as comunidades marginalizadas”. “Há anos que o jornal digital [Observador] serve de porto de abrigo às vozes mais transfóbicas e reacionárias da sociedade portuguesa”, acusam ainda.

Segundo o Observador, esta já não é a primeira vez em que a fachada do jornal é vandalizada, algo que já ocorreu noutras alturas no ano passado, quando foi pintado “transfobia mata” e “morte ao Observador”. Noutra situação terá sido desenhada a letra “Z”, junto à entrada.

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