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As 25 marcas portuguesas mais valiosas, segundo a OnStrategy. EDP lidera ranking

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Setores da energia e do retalho destacam-se no ranking das marcas portuguesas mais valiosas. O total das 25 marcas mais valiosas representa um valor de cerca de 16,8 mil milhões de euros.

A EDP, avaliada em 2.891 milhões de euros, volta a ser a marca portuguesa mais valiosa, segundo o estudo anual da consultora OnStrategy, acima da valorização dos 2.751 milhões de euros do ano passado. No pódio, segue-se a Galp Energia (2.330 milhões) e a Jerónimo Martins (1.324 milhões), também com valores superiores aos de 2023. Pingo Doce (1.141) e Continente (989) completam o top cinco.

Seguem-se a Caixa Geral de Depósitos (988), o Millennium BCP (945), a Meo (767), a EDP Renováveis (724) e o BPI (532), perfazendo assim as 10 marcas portuguesas mais valiosas deste ano.

Os setores da energia e do retalho destacam-se no ranking das 25 marcas portuguesas mais valiosas, representando praticamente metade do valor consolidado. A banca (16%) e as telecomunicações (7%) completam os setores com mais valor. No total, as 25 marcas mais valiosas representam cerca de 16,8 mil milhões de euros.

A OnStrategy destaca na sua análise que os setores da distribuição/retalho e da banca foram aqueles que registaram uma maior valorização, com as marcas Continente (+48%), Caixa Geral de Depósitos (+47%), Pingo Doce (+38%), Millennium BCP (+38%) e EDP Renováveis (+37%) como aquelas que mais valorizaram.

No seu conjunto, as 25 marcas portuguesas mais valiosas subiram a sua valorização em cerca de 20%.

“De uma forma geral, a valorização das marcas portuguesas beneficiou de uma estabilização da inflação e da manutenção das taxas de juro, embora ainda pressionadas pela instabilidade provocada pelas guerras na Ucrânia e na Faixa de Gaza. Por outro lado, houve uma melhoria na perceção de risco da nossa economia, o que beneficiou significativamente as taxas de desconto, ao mesmo tempo que as perspetivas de evolução do volume de negócios, as margens operacionais e os índices de força de marca se mantiveram estáveis”, diz João Baluarte, sócio responsável pelos estudos financeiros na OnStrategy, citado em comunicado.

O estudo em causa foi “desenvolvido através da metodologia de Royalty Relief, em conformidade com as normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), em que todas as marcas são auditadas e avaliadas com base em informação pública, nomeadamente relatórios e contas, dados de mercado e indicadores de força de marca”, explica-se em nota de imprensa.

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