Três aldeias florestais da região de Coimbra passam a estar protegidas dos incêndios rurais

Programa "Condomíno Verde" vai proteger três aldeias dos incêndios rurais e torná-las ainda mais "resilientes" no âmbito de uma candidatura da CIM Região de Coimbra ao Fundo Ambiental.

Apresentação do programa “Condomínio Verde” que integra três aldeias rurais da Região de Coimbra12 junho, 2024

As aldeias do Colmeal (concelho de Góis), Merujais (Oliveira do Hospital) e São João da Boa Vista (Tábua), num total de cerca de 48 hectares, passam a integrar o programa “Condomínio Verde” de apoio às localidades situadas em territórios de floresta, anunciou a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra. O objetivo é proteger a três aldeias contra o risco de incêndios rurais e torná-las ainda mais “resilientes”.

O projeto “Condomínio Verde” está ao abrigo do “Condomínio de Aldeia: Programa Integrado de Apoio às Aldeias Localizadas em Territórios de Floresta”, no seguimento de uma candidatura apresentada pela CIM Região de Coimbra ao Fundo Ambiental.

Entre as ações previstas constam o controlo de vegetação e de espécies invasoras, podas, desramações, plantação de espécies autóctones, instalação de contentores florestais e agroflorestais.

Segundo Jorge Brito, secretário executivo da CIM da Região de Coimbra, “o Condomínio Verde pretende, acima de tudo, promover a segurança das pessoas, animais e bens, bem como a valorização dos recursos naturais e a promoção ativa da biodiversidade”. Este programa torna-se cada vez mais premente, principalmente “face aos eventos climáticos adversos e intensos que se têm tornado cada vez mais frequentes”, destaca, citado em comunicado.

O Condomínio Verde pretende, acima de tudo, promover a segurança das pessoas, animais e bens, bem como a valorização dos recursos naturais e a promoção ativa da biodiversidade.

Jorge Brito

Secretário executivo da Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIM-RC)

Durante a apresentação pública do programa, em Oliveira do Hospital, o responsável da CIM da Região de Coimbra apelou “ao envolvimento ativo dos proprietários e da comunidade para se conseguir criar um ambiente mais seguro e resiliente, protegendo as aldeias contra o risco de incêndios rurais e promovendo a sustentabilidade e a biodiversidade da região.

Jorge Brito aproveitou a oportunidade para lembrar que a CIM Região de Coimbra desenvolveu uma estratégia conjunta com os 19 municípios que integram esta comunidade “para proibirem a realização de queimas ou queimadas de amontoados entre os meses de junho e setembro de forma a diminuir a ocorrência de incêndios rurais”.

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