Afinal, o que se passa com o luxo?premium
Há nuvens negras a pairar sobre a indústria do luxo. Será apenas um reajuste, depois do boom consumista chinês pós-Covid? Ou aproximam-se tempos complicados? Fomos ouvir o que os players têm a dizer.
Há nuvens negras a pairar sobre a indústria do luxo. Desde o início da pandemia, o mercado tem enfrentado flutuações nas vendas, alterações de comportamentos, preferências de consumo imprevisíveis, contextos de incerteza permanente. Durante a última década, o setor do luxo registou o que parecia ser uma tendência de crescimento ilimitada, com as marcas dos grandes grupos (como Kering, LVMH ou Richemont, Hermès ou Chanel) a subirem os preços e os consumidores a pagarem sem questionar. Pelo meio chegou a Covid-19 e, com ela, toda a economia mundial se ressentiu, espalhando ondas de choque pela indústria do luxo. Com os confinamentos, deu-se a queda acentuada no movimento nas lojas físicas e o valor do mercado encolheu para valores historicamente baixos: 1 bilião de euros, uma quebra de 20%
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