Municípios do Cávado pedem apoio à CCDR para instalar videovigilância no Gerês

Comunidade Intermunicipal do Cávado pede ajuda à CCDR Norte para ter acesso a fundos comunitários com vista a instalar videovigilância no Parque da Peneda-Gerês e assim detetar fogos florestais.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado pretende instalar quatro câmaras de vigilância no interior do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) para detetar fogos florestais, num investimento de cerca de 400 mil euros. Para levar o projeto a bom porto, a entidade já pediu o apoio da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Norte para ter acesso a fundos comunitários.

Já estão instaladas seis câmaras de videovigilância nos municípios que integram a CIM – Amares, Braga, Barcelos, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde –, com investimento no âmbito do “POSEUR que permitiu abranger cerca de 62% do território”, explicou Rafael Gomes Amorim, primeiro secretário executivo da CIM, durante uma conferência de imprensa em Braga.

Agora, prosseguiu, “o objetivo é colocar mais quatro destas câmaras no interior do Parque Nacional da Peneda-Gerês, na área do concelho de Terras de Bouro, o que resultaria numa cobertura de 80% da sub-região” do Cávado. Este sistema de videovigilância funciona 24 horas por dia e está ligado ao comando sub-regional de Emergência e Proteção Civil do Cávado.

O objetivo é colocar mais quatro destas câmaras no interior do Parque Nacional da Peneda-Gerês, na área do concelho de Terras de Bouro, o que resultaria numa cobertura de 80% da sub-região.

Rafael Gomes Amorim

Primeiro secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado

Para avançar com o projeto, a comunidade já desafiou a CCDR-Norte. A ideia é tirar partido de “um aviso que saiu para a CCDR que permite financiamento para soluções inovadoras de base tecnológica“, como Rafael Gomes Amorim considera ser o caso. Nesse sentido, prosseguiu, “a CIM já pediu ao [programa] Norte 2030 a ampliação deste projeto para o parque do Gerês como sendo mais um incremento para a proteção, detetando fogos florestais”, detalhou.

Numa fase posterior, ainda será necessário encontrar soluções de localização, por exemplo, mas será já uma tarefa em conjunto com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF). A execução será ainda articulada com a câmara de Terras de Bouro que é o único concelho da CIM que integra o PNPG, sendo os restantes Melgaço, Arcos de Valdevez, Ponte da Barca e Montalegre.

“Espero que a CCDR aceite este nosso repto, porque é de facto um projeto muito importante para o PNPG“, sublinhou este responsável, durante o encontro com os jornalistas que também serviu para reivindicar mais competências para a CIM de modo a conseguir uma execução mais célere dos projetos no terreno.

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