Consórcio de testes 5G conclui 65 projetos. Iniciativa do PRR com execução a 40%
A Test Bed 5G, que é liderada pela operadora Nos, conta com 140 pilotos, dos quais 65 concluídos e entregues. O plano é completar os 165 até junho de 2026.
O laboratório de testes à aplicação da tecnologia 5G, de um consórcio liderado pela operadora Nos, concluiu e entregou 65 projetos-piloto. A Test Bed 5G, criada no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), está a desenvolver 140 produtos ou serviços considerados inovadores e prevê concluir as 165 inovações tecnológicas até junho de 2026.
Inicialmente, o plano era concluir 165 pilotos com tecnologia móvel de quinta geração até setembro de 2025. No entanto, esta iniciativa inserida na Rede Nacional de Test Beds e financiada pelo PRR ainda está com uma taxa de execução de 40%.
Saúde, indústria, retalho ou cidades inteligentes são quatro áreas para as quais foram desenvolvidos pilotos. São disso exemplos o Wisify (avaliação corporal digitalizada para profissionais de nutrição e fitness), o Jolicare e o Click2Care (monitorização de idosos), Trigger Systems (sistemas de rega inteligentes) ou o Speedbird (transporte de bens através de drones).
“Acreditamos que todos os projetos de inovação que estamos a desenvolver com a Test Bed 5G são passos essenciais rumo à transição digital e ao aumento de competitividade da nossa economia. O 5G e todas as tecnologias por ele potenciadas, como inteligência artificial, blockchain, IoT [Internet das Coisas], são capazes de gerar milhares de milhões de euros, se bem aproveitadas, e queremos ajudar as organizações portuguesas a usufruírem desse potencial”, afirmou Manuel Ramalho Eanes, administrador da NOS.
No total são 24 pilotos da área da saúde, 12 da indústria, 11 de smart cities, 26 de retalho e 67 transversais aos vários setores. Os trabalhos têm-se realizado na rede da operadora de telecomunicações ou em ambiente controlado disponibilizado pelo seu hub especializado em 5G, o espaço que a empresa tem no edifício do Parque das Nações, em Lisboa.
A test bed tem um orçamento de oito milhões de euros e nasceu com o objetivo de apoiar startups e pequenas e médias empresas no acesso a infraestruturas digitais e a especialistas em comunicações de vanguarda. Lançada em julho de 2023, é liderada pela Nos e conta com a copromoção da MC através das insígnias Continente e Wells, e o envolvimento do INESC TEC (Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência) do CEiiA (Centro de Engenharia e Desenvolvimento) e da Ericsson.
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