Dstgroup cria escola industrial e digital para responder às exigências do mercado
A "escola industrial dst" resulta de uma parceria entre o dstgroup, o IPCA e a EPATV para resgatar a tradição das antigas escolas industriais e comerciais, e responder às exigências do mercado.

“Quisemos voltar à ideia das escolas industriais com as suas oficinas, professores especialistas nos ofícios que ensinavam e as tutorias que acompanhavam a aprendizagem do saber fazer.” Foi desta forma que o presidente do Conselho de Administração do dstgroup, José Teixeira, apresentou a “escola industrial dst”, que arranca agora em Soutelo, Vila Verde (Braga), como o “primeiro Campus do Pensamento Industrial e Digital de Portugal”.
Com o objetivo de dinamizar o território economicamente, com atração de investimento e talento qualificado, esta escola nasce no âmbito de uma parceria entre o grupo empresarial bracarense, o Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA) e a Escola Profissional Amar Terra Verde (EPATV).
“Este projeto formativo, inédito no nosso país, estabelece, pela primeira vez, uma sinergia efetiva entre o ensino profissional, o ensino superior e o setor empresarial, criando um verdadeiro ecossistema de conhecimento, inovação e empregabilidade”, detalha o administrador do grupo empresarial.
Com este projeto, os mentores pretendem resgatar a tradição das antigas escolas industriais e comerciais dos anos 80 e dar resposta às atuais exigências do mercado de trabalho.
É um projeto que vem consolidar e reforçar o pilar estratégico de desenvolvimento sustentado do concelho, privilegiando o conhecimento e a inovação para o reforço da competitividade e da dinamização económica e social do nosso território.
Segundo José Teixeira, este campus funcionará como incubadora de talento e motor de transformação para a região. Com arranque no ano letivo de 2025/2026, a escola vai proporcionar estágios e oportunidades de integração profissional no dstgroup.
Durante a cerimónia de inauguração, a presidente da Câmara Municipal de Vila Verde, Júlia Fernandes, destacou o impacto económico do projeto. “A criação do Campus do Pensamento Industrial e Digital é um projeto que vem consolidar e reforçar o pilar estratégico de desenvolvimento sustentado do concelho, privilegiando o conhecimento e a inovação para o reforço da competitividade e da dinamização económica e social do nosso território”, assinalou.
Para José Teixeira, “não há industrialização sem competências industriais“. Aliás, notou, “o que a escola industrial dst faz é o equivalente ao que a escola Bauhaus fez no século passado: juntar os ofícios às artes. Incentivar a beleza no trabalho. Introduzir nas aprendizagens conteúdos das artes liberais para que aumente a elasticidade destes futuros artistas”.

Presente na iniciativa, a presidente do IPCA, Maria José Fernandes, considerou que este projeto vai contribuir para “uma indústria mais capacitada para os desafios que se avizinham no futuro, e que requerem uma forte componente prática, aliada a conhecimentos técnico-científicos que promovam a inovação e acrescentem valor”.
Já o diretor-geral da EPATV, João Luís de Matos Nogueira, está convicto de que esta escola “é uma oportunidade única para criar um ecossistema de inovação, onde formação profissional, ensino superior e setor empresarial se articulam de forma integrada, potenciando uma resposta eficaz aos desafios económicos, sociais e tecnológicos da região e do país”.
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