Empresa de Fafe investe em robôs para produzir um milhão de pudins e exportar para a China

  • Lusa
  • 23 Outubro 2025

Fábrica minhota já fornece o Pudim da TV a 400 restaurantes em Portugal e exporta para 9 países na Europa e América do Sul. Paulo Fernandes sonha repetir “crescimento exponencial” do pastel de nata.

Uma empresa de Fafe está a investir em robôs para conseguir produzir anualmente um milhão de pudins, inspirados no abade de priscos, e começar a exportar para a China.

O criador do Pudim da TV, Paulo Fernandes, anunciou que, até ao final do ano, a fábrica da empresa no distrito de Braga terá quatro robôs a operar, atingindo assim a capacidade para produzir um milhão de pudins por ano.

A unidade fabril, criada há dois anos e meio, já fornece sobremesas a mais de 400 restaurantes em Portugal e exporta para nove países na Europa e América do Sul, disse o empresário.

O empresário falava aos jornalistas durante o segundo dia da 2.ª Exposição Económica e Comercial China–Países de Língua Portuguesa (C-PLPEX), que está a decorrer em simultâneo com a 30.ª Feira Internacional de Macau.

Fernandes trouxe o Pudim da TV ao território “acima de tudo para tentar perceber como é que é o palato daqui dos chineses, se o pudim é bem aceite ou se nós temos que fazer alguma afinação ao sabor”.

A empresa, cujo volume de negócios atinge “umas centenas de milhares de euros”, pretende também “arranjar parceiros” para fazer a distribuição do pudim e repetir “o crescimento exponencial” do pastel de nata no estrangeiro.

Em 13 de outubro, Macau inscreveu os pastéis de nata locais, inventados por um britânico radicado na cidade, Andrew Stow (1955-2006), e inspirados pelo pastel português, na Lista do Património Cultural Intangível.

Paulo Fernandes disse estar a analisar a possibilidade de aderir a um programa do Governo de Macau, que irá entrar em vigor em novembro, para ajudar empresas estrangeiras a internacionalizar-se a partir da região chinesa.

O chef revelou ainda que tem reuniões marcadas com potenciais parceiros. Dependendo do interesse, Macau pode ser a “porta de entrada” do Pudim da TV para mercados como a vizinha Hong Kong e a China continental.

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