Exclusivo Grupo de Guimarães vai adaptar fábrica para produzir botas para militares
Com uma produção de 900 mil pares de calçado técnico por ano, a AMF Safety Shoes vai apostar na produção de botas para militares no próximo ano. Na mira, está também o mercado europeu.
A AMF Safety Shoes, empresa de calçado técnico com sede em Guimarães, vai adaptar as linhas de produção para começar a produzir botas para militares. O investimento não foi revelado, mas a produção deve arrancar no segundo trimestre do próximo ano. Na mira, está também o mercado europeu.
O investimento na linha de produção irá resultar na entrada em funcionamento de “duas linhas diferenciadoras, uma com inovação e outra mais tradicional”, adianta Albano Fernandes, CEO da AMF Safety Shoes, ao ECO/eRadar.
O gestor não adianta o valor deste investimento, mas frisa que tem também como ambição ir além fronteiras com este produto. O objetivo passa por “trabalhar para o mercado europeu e não apenas o nacional”, garante.
Ficará a funcionar duas linhas diferenciadoras, uma com inovação e outra mais tradicional.
Preferindo nesta fase não adiantar muitos detalhes sobre o projeto, o líder da empresa assegura que as botas serão inovadoras. “Queremos criar alguma inovação para também diferenciar-nos”, afirma Albano Fernandes, destacando que o “calçado militar pode ter soluções diferentes, com muito mais resistência“.
Este futuro investimento marca a entrada da AMF Safety Shoes num novo segmento, o militar, numa altura que na Europa e nos países membro da União Europeia há um foco no reforço dos orçamentos de defesa. No setor de Segurança, a empresa de calçado técnico já produz botas para a polícia municipal de Portugal, Espanha e Marrocos desde 2017. No total são cerca de 50 mil pares por ano.

Fundado em 1999, globalmente, a AMF produz 900 mil pares e exporta atualmente 90% da sua produção de equipamentos de proteção individual, maioritariamente para a Europa, nomeadamente Alemanha e Benelux.
No ano passado, a empresa, que emprega 220 pessoas, faturou 22 milhões de euros e este ano a previsão é fechar o ano com 24 milhões, adianta o CEO.
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