APDL e Câmara de Viana do Castelo avançam com estudo prévio para explorar potencialidades do porto marítimo

APDL e Câmara de Viana do Castelo avançam com estudo prévio para adaptar a utilização do porto marítimo vianense ao tecido industrial e à atual realidade económica.

Com o objetivo de potenciar a utilização do porto marítimo vianense, os presidentes da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do Conselho de Administração da APDL – Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana, SA, Luís Nobre e Nuno Araújo, respetivamente, assinaram um protocolo para avançarem com o “Estudo Prévio para o desenvolvimento do Porto de Viana do Castelo”.

Aproveitando para recordar os 30 milhões de euros que já foram investidos, nos últimos anos, o presidente da APDL considerou que “este estudo irá permitir olhar para esta estrutura e perceber as necessidades da indústria, da economia local e se o porto consegue responder a essas necessidades”. Caso contrário, frisou, é preciso perceber “o que se pode fazer para melhorar a sua capacidade de resposta”.

Este estudo prévio vai identificar um perfil adequado para a potenciação do uso do Porto Marítimo de Viana do Castelo, nomeadamente a movimentação de carga pelo tecido empresarial da região, no âmbito da Agenda 20-30, descreveu a autarquia em comunicado. Além de explorar “as possibilidades de conexão ferroviária entre o Porto de Viana do Castelo e um porto seco, num raio de distância a rondar os 10 km, num contexto que gerará maior otimização dos grandes investimentos em Viana do Castelo”, resume o município.

Durante a cerimónia de assinatura, nas instalações do porto de mar, o presidente da Câmara de Viana do Castelo começou por notar a importância deste estudo, que “vai dar condições para desenvolver o trabalho desta estrutura hoje e no futuro”. Considerado um “desafio para o futuro”, o estudo vai ainda “abrir oportunidades e desafios do futuro para que a infraestrutura continue a crescer, dialogando com todos e fazendo parte do processo que irá criar oportunidades de crescimento para o porto de mar”.

De acordo com o documento assinado pelas partes, “adaptar o porto ao novo tecido industrial, ou seja, às novas realidades, poderá potenciar o crescimento da infraestrutura portuária e o desenvolvimento sustentável e de aceleração da inovação ancorada no porto marítimo”. Mais, lê-se no documento, “nas oportunidades identificadas incluem-se, eventualmente, elementos-chave das cadeias logísticas e de transporte, tais como acessibilidades ferroviárias, porto seco, polo logístico intermodal, promoção da transição energética rumo à neutralidade carbónica, entreposto aduaneiro, capacidade de acolhimento de carga contentorizada e carga”.

À APDL compete, assim, lançar o procedimento para a contratação da entidade responsável pela elaboração do estudo, assim como o acompanhamento da execução do mesmo, enquanto a autarquia de Viana do Castelo Município cede toda a informação que for precisa para a realização do estudo.

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