Investimento de 14 milhões reforça rede de equipamentos sociais no Alto Minho
Viana do Castelo investe 14 milhões na rede de equipamentos sociais do distrito para "requalificar espaços e alargar a capacidade de resposta”.
Ao abrigo ao abrigo do PARES 3.0, vão ser intervencionadas 17 respostas sociais do Alto Minho, num total de 594 lugares, envolvendo um investimento global de 14,807 milhões de euros, comparticipados em 9,853 milhões, anunciou a autarquia de Viana do Castelo, em comunicado.
A propósito da assinatura em Viana do Castelo de 12 contratos do programa PARES 3.0, com a presença da ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, a Câmara local adiantou que aquelas intervenções vão reforçar a rede de equipamentos sociais na região.
A autarquia destacou que, durante a sessão de assinatura e entrega dos contratos de comparticipação financeira do PARES 3.0. – Programa da Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais, a ministra da Segurança Social garantiu ainda comparticipação para o alargamento do lar de S. Tiago da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo.
A “candidatura da Santa Casa, que visa apoiar a população idosa, corresponde à comparticipação de Estrutura Residencial Para Pessoas Idosas (ERPI), num investimento de quase 345 mil euros, sendo 235 mil euros investimento público”. O apoio permitirá o alargamento da resposta social de ERPI no seu Lar de Santiago, em Monserrate.
Além do lar de Santiago, a Misericórdia tem ainda na cidade o lar de Nossa Senhora da Piedade.
Trata-se de uma estrutura residencial para pessoal idosas com capacidade para 54 residentes e a candidatura permitirá a construção de mais oito quartos (sete individuais e um de casal), passando a ter 63 vagas.
”Considera-se que esta candidatura é de elevada pertinência, pois permitirá dar resposta a uma vasta lista de espera, bem como à necessidade crescente de cuidados de saúde e assistência às pessoas idosas. Do ponto de vista da sustentabilidade, poderá contribuir para a continuidade da instituição em termos de viabilidade económica. Com o alargamento desta resposta social prevê-se a criação de 2 a 3 novos postos de trabalho”, é referido no parecer do núcleo executivo da Rede Social de Viana do Castelo, que deu um parecer favorável à implementação da candidatura.
A ministra da Segurança Social, citada na nota, manifestou um “profundo agradecimento” ao setor social durante a pandemia, por se ter “reinventado” para “trabalhar em conjunto com a Segurança Social, os municípios e as diversas instituições”.
“Estes PARES 3.0 surgiram em plena pandemia, identificámos as áreas estratégicas e visou dar resposta às fragilidades que a pandemia evidenciou”, garantiu a governante. Para Ana Mendes Godinho “ficou evidente que era preciso requalificar espaços e alargar a capacidade de resposta”.
A ministra disse ainda que “a pandemia deu muitas lições e esta enorme legitimidade para priorizar a área social”. Mais, referiu: “Estamos aqui a celebrar este compromisso de responsabilidade conjunta. Associamos o investimento a este acordo de colaboração entre o Estado e as instituições, o que também é importante em termos de sustentabilidade das próprias IPSS”, realçou.
Já o presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, reconheceu “todo o trabalho que é feito pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que tanto têm feito na área social, de forma muito particular nestes últimos dois anos”.
O autarca socialista realçou “o trabalho extraordinário no período da pandemia, para dar resposta às necessidades do território”, assegurando que as IPSS do concelho fazem um trabalho transversal, desde a infância à terceira idade, que o Estado e o Município reconhecem”.
“Somos parceiros das IPSS e, na medida do que nos é possível, queremos apoiar as instituições e ajudá-las a ultrapassar os desafios que vão surgindo”, concluiu.
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