Mota Engil investe 70 milhões de euros em condomínio de luxo no Porto
Emerge - Mota-Engil Real Estate Developers investe 70 milhões de euros na construção de condomínio de luxo no Porto, com 26 moradias e 22 apartamentos que custam a partir de 1,7 milhões de euros.
Num investimento de 70 milhões de euros, a Emerge – Mota-Engil Real Estate Developers está a construir um condomínio privado de luxo batizado de Aurios, entre a zona de Bonfim e Campanhã, no Porto, que estará concluído em 2025. “Estamos a fazer um investimento pioneiro e com impacto que vai valorizar esta zona oriental, indo ao encontro do objetivo da Câmara Municipal do Porto de regenerar” este lado da cidade, avançou ao ECO Sílvia Mota, chairman da Emerge – Mota-Engil Real Estate Developers.
Recentemente o autarca Rui Moreira apresentou um plano de urbanização da zona de Campanhã, uma “nova centralidade capaz de resgatar a zona oriental de décadas de abandono, decadência e descaracterização”, e que acontece a reboque da Alta Velocidade. Este condomínio, que está a ser construído na antiga Quinta da China surge na linha desta estratégia municipal assim como a obra da Mota Engil no antigo matadouro que vai criar uma nova dinâmica económica, social e cultural nesse espaço de Campanhã.
No antigo matadouro estão em curso um conjunto de obras, num investimento de 40 milhões de euros. “Deste espaço, 40% está alocado à Câmara Municipal e os restantes 60% vão ser promovidos por nós e colocados no mercado para escritórios e uma pequena parte para restauração”, avançou ao ECO Sílvia Mota, durante a apresentação deste projeto em setembro de 2022.
Durante o evento privado de pré-lançamento e comercialização do futuro empreendimento Aurios – onde esteve presente o novo CEO da Mota Engil, Carlos Mota dos Santos –, Sílvia Mota adiantou que um destes apartamentos pode custar 1,7 milhões de euros e as moradias 1,9 milhões de euros. Ao todo, são “26 moradias e 22 apartamentos – a maioria duplex – de tipologia T3+1 a T5, num ambiente reservado e com excelentes acessos para a cidade”, com a assinatura do gabinete de arquitetura VMA.
Além destes apartamentos e moradias edificados ao longo dos socalcos desta antiga quinta, com o rio Douro aos pés, numa relação de proximidade com a cidade, o empreendimento contempla ainda espaços de vivências comunitárias. Entre eles estão uma piscina comum ao ar livre, sauna, banho turco, ginásio e sala multiúsos “com grandes varandas e com relação direta com o rio e paisagem”, descreveu Rui Roncha, arquiteto da Emerge.
Oferece o melhor que existe, pois é uma oportunidade única de ter casa junto ao rio Douro e com todos os benefícios de viver perto da cidade.
“Esta é uma construção privilegiada que se insere na paisagem com uma topografia muito acentuada e é construída em três níveis: o primeiro nível é uma linha de moradias, o segundo contempla duas linhas de moradias e o terceiro um bloco de apartamentos”, resume o arquiteto.
Sílvia Mota acredita que este condomínio privado “exclusivo” vai atrair tanto portugueses como estrangeiros, tendo em conta que “oferece o melhor que existe, pois é uma oportunidade única de ter casa junto ao rio Douro e com todos os benefícios de viver perto da cidade“.
Outro trunfo deste condomínio privado consiste na aposta na sustentabilidade ambiental, primando pelos materiais ecologicamente sustentáveis, como cortiça e granito, para minimizar a pegada ecológica. Assim como a instalação de painéis solares fotovoltaicos “aliados a sistemas eficientes de aquecimento de águas e de climatização que garantem soluções energéticas otimizadas”. O objetivo é, lê-se na brochura, “diminuir o impacto ambiental, mas também reduzir ao mínimo os consumos dos moradores com eletricidade e águas”, com o propósito de uma maior poupança enérgica.
“A Quinta da China sempre foi uma propriedade célebre pela sua grandeza, magníficos jardins e imponentes muros”, lê-se na brochura do empreendimento. Sílvia Mota recorda a importância histórica deste local onde Aurélia de Sousa viveu, e montou o ateliê de pintura e um laboratório fotográfico.
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