Mota Engil e Sonae Capital animam Lisboa
A bolsa de Lisboa abriu a subir, com a subida de 3% da Mota Engil e com apenas seis cotadas em terreno negativo.
A bolsa de Lisboa abriu a última sessão da semana em terreno positivo, com apenas seis cotadas a perder. A contribuir para este desempenho do PSI-20 estão as subidas de 3% da Mota-Engil e de 1,76% da Sonae Capital. Nas restantes praças europeias o sentimento é positivo, com os mercados a reduzirem as preocupações face à redução das tensões entre a Rússia e os Estados Unidos.
O principal índice bolsista nacional está a subir 0,40% para 5.460,15 pontos, mantendo a tendência da última sessão. Na Europa o sentimento, em parte, de alívio, depois de Donald Trump ter afirmado no Twitter que um possível ataque à Síria não está nas suas prioridades imediatas, mas que continua em cima da mesa. Ainda assim, a incerteza nos mercados dissipou-se. O Stoxx-600 avança 0,17% para 379,59 pontos, o espanhol Ibex-35 cresce 0,10% para 9.757,1 pontos e o francês CAC-40 sobe 0,17% para 5.318,28 pontos.
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De entre as 18 cotadas nacionais, dez estão a valorizar e duas mantêm-se inalteradas, com a Mota-Engil a registar a maior subida desta sessão. A construtora cresce 3,07% para os 3,53 euros, recuperando, assim, da queda de quase 8% aquando da apresentação de resultados. As cotadas da família Sonae continuam a valorizar: a Sonae Capital sobe 1,76% para os 0,99 euros e a Sonae SGPS cresce 0,36% para os 1,11 euros.
O banco liderado por Nuno Amado segue em subida, com os títulos a crescerem 0,60% para os 0,28 euros. A EDP acompanha a tendência e valoriza 0,22% para os 3,16 euros, assim como a EDP Renováveis que se mantém acima da linha de água a valorizar 0,06% para os 8,03 euros.
A Pharol foi uma das cotadas que também contribui para os ganhos do PSI-20, valorizando após cinco sessões consecutivas de perdas. Os títulos da cotada crescem 1,01% para os 0,1998 euros, no dia em que a Oi anunciou uma redução de prejuízos de mais de 20%.
A empresa dos correios mantêm a tendência da última sessão — na qual bateu um mínimo histórico –, seguindo a perder 1,32% para os 2,99 euros. Os títulos dos CTT cotaram nos 2,998 euros na sessão anterior, o valor mais baixo desde a sua entrada em bolsa, a dezembro de 2013.
As ações da Galp caem 1,48% para os 15,94 euros, representado a maior queda desta sessão, depois de a empresa ter revelado um aumento de 19% da produção de petróleo no primeiro trimestre deste ano.
(Notícia atualizada)
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