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Impresa sobe salários em 4% em vencimentos entre 1.350 e 2.500 euros

Lusa, + M,

A Impresa decidiu um aumento salarial de 4% para os vencimentos entre 1.350 e 2.500 euros, com efeitos retroativos a janeiro. O limite mínimo do salário ilíquido sobre para 1.350 euros.

A Comissão Executiva da Impresa decidiu um aumento salarial de 4% para os vencimentos entre 1.350 e 2.500 euros, com efeitos retroativos a janeiro deste ano, disseram hoje à Lusa fontes ligadas ao processo.

A dona da SIC, do Expresso, entre outros títulos, deliberou também o “aumento da remuneração mínima mensal”, com efeitos a partir já de abril, fixando o salário mínimo ilíquido em 1.350 euros (o que equivale a 1.000 euros líquidos), adiantaram as mesmas fontes.

Esta medida tem lugar em duas fases, acrescentaram.

A primeira já em abril, para 1.175 euros, e, depois, a partir de outubro deste ano, com o limite mínimo do salário ilíquido na Impresa a voltar a subir para 1.350 euros, um aumento de 35% face ao salário mínimo atual, que era de 1.000 euros brutos.

A Impresa, recorde-se, fechou o último ano com lucros de 1,1 milhões de euros. Apesar de positivo, o valor traduz uma quebra de 91,4% na comparação com os lucros de 12,6 milhões de 2021. O EBITDA (resultado operacional) do grupo que controla a SIC e o Expresso foi de 16,8 milhões, uma redução de 45,5% relativamente a 2021, e o EBITDA corrigido de custos de reestruturação foi de 19,1 milhões, um decréscimo de 38% face ao valor apurado em 2021.

As receitas totais do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão situaram-se nos 185,2 milhões, uma redução de 2,6% na comparação com o ano anterior. Este foi o segundo melhor “resultado, no que respeita à faturação, dos últimos 5 anos, enquadra o grupo, que nas receitas de publicidade cresceu 0,2%, diz, embora não avançando o valor exato.

os custos operacionais subiram 5,7%, para os 168,5 milhões, “em consequência, principalmente, da resposta ao ataque informático sofrido em janeiro de 2022, do aumento de custos com produção e energia, da cobertura da guerra na Ucrânia, do aumento da competitividade das grelhas da SIC e de indemnizações”, justifica a Impresa.

A dívida remunerada líquida situa-se nos 107,2 milhões, uma diminuição de 31,4 milhões na comparação com o período homólogo.

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