Cerca de ano e meio depois, Repsol arranca com obras expansão do Complexo Industrial de Sines

A Repsol arranca com construção da expansão do Complexo Industrial da Repsol em Sines. Num investimento de 657 milhões de euros, este projeto vai criar mais de mil postos de trabalho.

A Repsol arrancou, esta quarta-feira, com as obras de expansão do Complexo Industrial de Sines, que contempla a construção de duas novas fábricas de polietileno linear e de polipropileno, num investimento de 657 milhões de euros. Considerado o “maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos 10 anos e ainda de Potencial Interesse Nacional (PIN)”, este projeto vai criar mais de mil postos de trabalho e contribuir para o reforço da competitividade do país. Já tinha sido anunciado em outubro de 2021.

Estas duas novas fábricas têm capacidade de produção de 600.000 toneladas por ano. Seguindo a sua estratégia em prol da descarbonização e transição energética, a Repsol tem ainda em curso programas complementares de eletrificação, instalação de parques de painéis fotovoltaicos, assim como novas interligações elétricas e logísticas.

Estamos a transformar os nossos complexos industriais em centros multienergéticos, de forma a revolucionar o setor industrial e criar emprego de qualidade.

Salvador Ruiz

Diretor-geral da Repsol Polímeros

Considerado de Potencial Interesse Nacional, este projeto vai criar cerca de 1.000 postos de trabalho durante a fase de construção, assim como mais 75 empregos diretos e 300 indiretos após a conclusão deste projeto da Repsol Polímeros.

“Estamos a transformar os nossos complexos industriais em centros multienergéticos, de forma a revolucionar o setor industrial e criar emprego de qualidade”, nota o diretor-geral da Repsol Polímeros, Salvador Ruiz.

Cerimónia de apresentação e início das obras de expansão do complexo Industrial de Sines - 29MAR23
Cerimónia de apresentação e início das obras de expansão do complexo Industrial de SinesHugo Amaral/ECO

Os novos produtos serão 100% recicláveis e podem ser utilizados em aplicações altamente especializadas a par da transição energética em setores como farmacêutica, automóvel ou alimentar.

Este projeto da multienergética internacional vai “contribuir para a descarbonização da economia portuguesa e para os objetivos de aumentar as exportações e diminuir as importações”, além de desenvolver e expandir a capacidade industrial da região, frisa a Repsol.

O diretor-geral da Repsol Polímeros realça a importância deste investimento, destacando que “a expansão do Complexo Industrial ilustra o compromisso da Repsol com Sines em liderar a transição energética, promovendo a economia circular”.

Recentemente, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) emitiu a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) “com sentido favorável” a este projeto expansão do Complexo Petroquímico da Repsol.

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