CIM Alto Minho avança com plano de inclusão para 7.505 imigrantes
CIM Alto Minho avança com plano de inclusão de mais de sete mil imigrantes, dando-lhes competências para contribuírem para a produtividade e competitividade da economia local.
A população imigrante tem vindo a aumentar no Alto Minho – em 2022 ascendia aos 7.505 imigrantes –, sendo, por isso, necessário dar uma resposta célere e eficaz para a inclusão e contribuição das suas competências para a produtividade e a competitividade da economia local. Nesse sentido, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) viu recentemente aprovada uma candidatura ao Fundo para o Asilo, a Migração e a Integração (FAMI), no âmbito do projeto AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho.
Este projeto vai permitir à CIM Alto Minho dar resposta às necessidades do cada vez mais crescente número de imigrantes, grande maioria deles a residir nos municípios de Valença e de Viana do Castelo, a que se segue Monção, Caminha, Vila Nova de Cerveira e Ponte de Lima, segundo avança a Comunidade Intermunicipal. A maioria dos cidadãos são sul-americanos, africanos, asiáticos e europeus. “Em 2020, a comunidade imigrante em Valença representava 6% da população e em Vila Nova de Cerveira cerca de 5,2%”, avança a CIM em comunicado.
“Este projeto ganha particular relevância, na medida em que gera um trabalho em rede que possibilita essa inclusão multicultural e o seu indispensável acompanhamento à escala do Alto Minho”, começa por sublinhar o presidente da CIM Alto Minho, Manoel Batista.
Este projeto ganha particular relevância, na medida em que gera um trabalho em rede que possibilita essa inclusão multicultural e o seu indispensável acompanhamento à escala do Alto Minho”, sublinha o líder da CIM Alto Minho. Para .
“Não podemos ignorar que há cada vez mais cidadãos estrangeiros a escolher o nosso país para viver, trabalhar ou estudar, e é nosso dever criar as melhores condições possíveis para facilitar a sua integração na sociedade“, nota o presidente da CIM Alto Minho.
O projeto AMAM – Rede de Apoio a Migrantes no Alto Minho visa, assim, a promoção de diversas iniciativas que facilitem a inclusão de estrangeiros residentes no Alto Minho e a melhoria da situação demográfica deste território. Entre as ações previstas estão workshops, sessões participativas, fóruns-debate em contexto escolar, oficinas, exposições, programas temáticos de rádio, um documentário e um congresso internacional para a igualdade e interculturalidade.
O projeto surge, assim, “da necessidade de responder de forma mais eficaz ao fenómeno da migração, que, seguindo a tendência verificada na maior parte dos Estados-Membros da União Europeia, aumentou em Portugal pelo sétimo ano consecutivo“, avança a CIM. A comunidade calcula que, em 2022, eram 752.252 os estrangeiros residentes no país, o que se traduz num aumento de 8,3% (mais 58.365) em relação a 2021.
A CIM Alto Minho acredita que “a migração pode contribuir para equilibrar questões, como o envelhecimento e a diminuição da população em idade ativa, para além de maximizar a utilização de mão-de-obra“. Assim como otimizar competências, produtividade e a competitividade da economia local.
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