“O Santander não é para o Manel” diz o banco na sua nova campanha
A campanha é da Wunderman Thompson com produção da Garage e realização de Ernesto Bacalhau. A estratégia e planeamento de media foi feita pela Carat.
Com as ferramentas de Inteligência Artificial em voga, o Santander não quis ficar para trás e lançou uma nova campanha onde quis colocar em perspetiva que “por muita evolução tecnológica que venha facilitar e agilizar a vida das pessoas, os momentos mais significativos da existência humana acontecem quando desafiamos as probabilidades”.
Ao +M, Nuno Paisana, diretor de Marca e Comunicação Corporativa, começou por explicar que esta campanha “pretende reforçar o posicionamento do Santander como banco de relação assente no propósito de ajudar as pessoas a prosperar” e que o seu conceito se baseia “na premissa que vivemos numa época altamente quantificada”.
É preciso ver mais do que o determinismo dos números, porque as pessoas são mais do que isso – são também vontade, ambição e superação. E o papel do Santander é apoiar as escolhas individuais que cada pessoa faz, no estádio de vida em que está, rumo ao seu próprio conceito de progresso.
“De facto, para o marketing, as pessoas são vistas como geradoras de informação e que servem para justificar abordagens e suportar decisões de negócio com a segurança dos grandes números: o que fazem, onde estão, para onde vão, o que dizem, com quem estão e até o que sentem. No entanto, se olharmos os momentos mais marcantes das nossas vidas, são os que desafiamos as probabilidades com vista a alcançar algo maior. E foi esse o nosso insight: é preciso ver mais do que o determinismo dos números, porque as pessoas são mais do que isso – são também vontade, ambição e superação. E o papel do Santander é apoiar as escolhas individuais que cada pessoa faz, no estádio de vida em que está, rumo ao seu próprio conceito de progresso”, afirmou Nuno Paisana.
A ideia da campanha parte da personagem do “Manel”, construída com base em fotos de 277 pessoas e dados e números retirados de estatísticas oficiais sobre o homem português comum, através do software de Inteligência Artificial Stable Diffusion. Mas o Santander “não é para o Manel”, diz, citado em comunicado, Ricardo Jorge, administrador executivo do banco, acrescentando que a campanha pretendeu “mostrar que o mais importante são as pessoas, e para isso desafiamos a média e a sua ditadura de probabilidades”.
“Como todos os números, sem contexto, tornam-se vazios de significado. E o papel de uma marca como o Santander é ver para além disso. O Santander não é para o Manel, porque é preciso olhar para as pessoas e para a realidade, percebendo como podemos desafiar as probabilidade e fazer a diferença na transformação positiva das suas vidas“, complementa Nuno Paisana, em declarações ao +M.
A campanha arranca esta sexta-feira e conta com a participação de Irina Rodrigues (atleta olímpica em lançamento do disco a terminar o mestrado em Medicina com o apoio de uma bolsa do Santander), Débora Campos (fundadora da startup AgroGrIN, financiada pelo prémio Santander X) e Joana Bernardo (recrutada para o Banco através do projeto de integração profissional em parceria com a Associação Salvador).
A criatividade é agência Wunderman Thompson e a produção ficou a cargo da Garage, com realização de Ernesto Bacalhau. A estratégia e planeamento de media foi feita pela Carat.
Exclusiva de Portugal, esta nova campanha vai estar no ar durante oito semanas e marcar presença na televisão, exterior, display, redes sociais e nos canais próprios do Santander. A última campanha do Santander em televisão foi em setembro de 2022 e tinha como mote “Somos as escolhas que fazemos”, sendo que a campanha agora divulgada surgiu nessa continuidade, revela o Santander.
Embora questionado pelo +M, o banco não adiantou números mas refere que a campanha conta com “um forte investimento publicitário”.
Recentemente, o Santander foi reeleito como o “Banco Mais Responsável em Portugal”, pela Merco ESG, prémio que deixa o banco “muito orgulhoso” e que confere “uma motivação extra para continuar o imenso trabalho que ainda há pela frente”, disse Inês Oom de Sousa, presidente da Fundação Santander Portugal e responsável pelo ESG no grupo Santander, ao +M.
“Enquanto grande instituição, temos a responsabilidade de dar o exemplo em tudo o que fazemos nesta matéria, mas queremos ir mais além, para ajudar os nossos clientes na transição climática, criar impacto e contribuir para uma sociedade mais inclusiva e sustentável”, acrescentou.
A Fundação Santander vai também oferecer 200 bolsas de 750 euros a voluntários da Jornada Mundial da Juventude, naquele que é um “reforço” do “impacto que o Banco quer ter na Sociedade, tendo como missão transformar a vida das pessoas e das empresas”.
Segundo referiu Inês Oom de Sousa, a instituição “pretende investir no futuro de Portugal, fomentando a educação de todas as gerações, para que todos possam ter a oportunidade de adquirir novas competências e enriquecer o seu percurso profissional”.
“As bolsas para a Jornada Mundial da Juventude surgem neste contexto, neste caso específico com o objetivo de promover a formação e o desenvolvimento pessoal dos voluntários, que terão a oportunidade de viver uma experiência única, ao participarem na organização de um dos maiores eventos mundiais, contactando com pessoas de diferentes países e das mais diversas culturas”, explica ainda a presidente da Fundação Santander Portugal.
Segundo os dados avançados pelo mesmo, em 2022, o Banco Santander atribuiu mais de 265 mil bolsas (6600 destas em Portugal) e investiu um montante total de 100 milhões de euros nos 11 países onde está presente.
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