Casa Peixoto investe três milhões num novo centro logístico em Viana do Castelo

Empresa de materiais de construção vai expandir centro logístico para aumentar a capacidade de expedição em 40%. Fatura 60 milhões de euros, emprega mais de 270 pessoas e soma oito lojas no país.

A Casa Peixoto, especializada no comércio de materiais de construção, vai construir um centro logístico em Viana do Castelo para aumentar a capacidade de expedição em 40%, num investimento avaliado em três milhões de euros e que vai criar uma dezena de postos de trabalho. A inauguração das novas instalações está prevista para agosto.

O atual centro logístico conta com 12 mil metros quadrados e este novo armazém semiautomático, com uma área de três mil metros quadrados, vai permitir reforçar a capacidade atual de 15 mil paletes. De acordo com a empresa, que exporta para a Europa, África e América Central, o centro logístico opera com tecnologias de automatização e robótica, “permitindo assegurar facilmente a distribuição e exportação para qualquer parte do mundo”.

“A Casa Peixoto foi a primeira empresa na Europa, no seu setor de atividade, a investir num armazém totalmente robotizado, contando com dois espaços com autonomia para grande armazenamento de material e agilidade logística. Apostámos numa logística 4.0, cada vez mais atentos às dificuldades de existência de stock, devido à escassez de muita matéria-prima, e conseguimos, com o apoio dos nossos fornecedores, fazer uma gestão de stock eficiente, que nos permite dar resposta aos nossos clientes mesmo nos momentos de maior dificuldade”, explica Luciano Peixoto, administrador da Casa Peixoto.

Em comunicado, a empresa minhota sublinha que a “implementação de novos processos e tecnologias vai facilitar o dia-a-dia da logística, e tornar as entregas mais rápidas e seguras”. O transporte é assegurado por uma frota composta por mais de duas dezenas de viaturas próprias, o que permite ter “rotas mais eficientes e entregas de materiais entre 24 e 48 horas, em qualquer parte do país, sem complicações”.

Na componente da sustentabilidade, a empresa está a apostar em veículos amigos do ambiente. Cerca de 20% da frota é constituída por viaturas híbridas ou a gás, que viabilizam a redução de emissões de CO2 no transporte. A empresa de Viana do Castelo diz que reduziu em cerca de 40% o uso de plástico na filmagem das paletes, aproveitando o embalamento original da mercadoria.

Fundada em 1976 por Abílio Rodrigues Peixoto, segundo os dados facultados ao ECO/Local Online, a empresa conta com um volume de negócios de 60 milhões de euros e emprega mais de 270 colaboradores distribuídos por oito lojas em Angra do Heroísmo, Aveiro, Braga, Guimarães, Lisboa (Alhandra), Porto, Viana do Castelo e Paris.

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